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Análise da internacionalização da educação superior entre países emergentes
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Palavras-chave

Internacionalização da educação
Internacionalização universitária
Países emergentes
BRICS.

Como Citar

MOREIRA, Larissa Cristina Dal Piva; RANINCHESKI, Sonia Maria. Análise da internacionalização da educação superior entre países emergentes: estudo de caso do Brasil com os demais países membros dos BRICS. Revista Internacional de Educação Superior, Campinas, SP, v. 5, p. e019001, 2019. DOI: 10.20396/riesup.v5i0.8652804. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/riesup/article/view/8652804. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

No mundo globalizado, a educação ultrapassa as fronteiras geopolíticas e traz um desafio para os países e instituições de ensino superior: é preciso internacionalizar-se para sobreviver. Neste contexto, internacionalização universitária é entendida como políticas voltadas para as áreas de conhecimentos científicas e tecnológicas estabelecidas entre os países e as instituições de ensino superior. O objetivo geral deste trabalho consiste em analisar o processo de internacionalização universitária do Brasil com os demais países membros dos BRICS – Rússia, Índia, China e África do Sul – comparando as políticas adotadas durante o período de governo de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (2011-2016).  A metodologia utilizada consistiu em uma abordagem comparativa e qualitativa tendo como base a análise de conteúdo dos pronunciamentos oficiais dos presidentes brasileiros e entrevistas com expoentes da área tanto do Brasil quanto dos países membros dos BRICS. Como resultados identificaram-se discrepâncias entre visões e ações de internacionalização universitária, apesar da sequência partidária no governo. A conclusão do trabalho aponta para as diferenças entre os dois governos de um mesmo partido em relação ao tema da internacionalização universitária, indicando que não é suficiente a presença de um mesmo partido no governo para a criação de uma política de Estado. Para solucionar o dilema entre uma política de Estado e de governo e inserir-se estrategicamente no cenário internacional, o Brasil precisaria que a sua elite política transcendesse as rivalidades conjunturais e elegesse a educação e o nível de criação de conhecimentos como moedas não intercambiáveis.

https://doi.org/10.20396/riesup.v5i0.8652804
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