Banner Portal
Provocations to give new meanings and decolonize the University
Estudante indígena no computador
PORTUGUÊS (Português (Brasil))
ENGLISH
ÁUDIO (Português (Brasil))
VÍDEO (Português (Brasil))

Keywords

Indigenous
Higher education
Decolonial perspective

How to Cite

PERON, Lucélia; CELLA, Rosenei; RODRIGUES, Diego Palmeira. Provocations to give new meanings and decolonize the University: an analysis of the indigenous students from the Universidade Federal da Fronteira Sul. Revista Internacional de Educação Superior, Campinas, SP, v. 11, n. 00, p. e025004, 2023. DOI: 10.20396/riesup.v11i00.8671268. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/riesup/article/view/8671268. Acesso em: 17 jul. 2024.

Abstract

Introduction: The indigenous presence in higher education has been among the current guidelines of academic discussions. Despite being a recent theme, it shows that we need to research and connect with the educational, cultural, social and political challenges of our time, not only to understand the world we live in, but, above all, to create possibilities for its new meanings. Objective: Therefore, this text aims to problematize the university, prejudice, discrimination and Eurocentric epistemological hegemony from the experiences of indigenous students at the Federal University of Fronteira Sul. Methodology: The purpose is to contribute to reflections about access, permanence, experience at the university and the meaning of this schooling for indigenous peoples, taking the decolonial perspective as the articulator of the analysis. We seek to problematize the possibilities that indigenous people, an ethnic group victim of genocide, epistemicide and ethnocide, have to contribute to the transformation and new meanings of the university by being present in this space. Result/Conclusion: We realize that the indigenous students still face difficult situations, which are colonial relationships and the suffering generated by them, and that it is necessary to break paradigms and build possibilities to break the cycle of violence that is still going on.

https://doi.org/10.20396/riesup.v11i00.8671268
PORTUGUÊS (Português (Brasil))
ENGLISH
ÁUDIO (Português (Brasil))
VÍDEO (Português (Brasil))

References

BANIWA, Gersem dos Santos Luciano. O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade; LACED/Museu Nacional, 2006.

BANIWA, Gersem dos Santos Luciano. Desafios no caminho da descolonização indígena. Revista do PPGCS – UFRB – Novos Olhares Sociais | Vol. 2 – n. 1 – 2019. Acesso em 12 ago. 2022.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.

BRASIL. Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para Assuntos Jurídicos, [1996]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 31 jul. 2022.

BUTLER, Judith. Quadros de Guerra: quando a vida é passível de luto. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.

ESPINOSA, Monica. Ese indiscreto asunto de la violencia. Modernidad, colonialidad y genocidio en Colombia. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramon (Org.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos e Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007. Disponível em: http://www.ceapedi.com.ar/imagenes/biblioteca/libreria/147.pdf. Acesso em: 11 ago. 2022.

FIGUEIREDO, Angela; GROSFOGUEL, Ramón. Por que não Guerreiro Ramos? Novos desafios a serem enfrentados pelas universidades públicas brasileiras. Cienc. Cult. São Paulo, v. 59, n. 2 abr./jun. 2007.

GOMES, Nilma Lino. Relações étnico-raciais, educação e descolonização dos currículos. Currículo sem Fronteiras, v.12, n.1, p. 98-109, jan./abr. 2012.

GROSFOGUEL, Ramón. Dilemas dos estudos étnicos norte-americanos: multiculturalismo identitário, colonização disciplinar e epistemologias descoloniais. Cienc. Cult. São Paulo v. 59, n. 2, abr./jun. 2007. Tradução: Flávia Gouveia.

HERBETTA, Alexandre Ferraz; NAZARENO, Elias. Sofrimento acadêmico e violência epistêmica: considerações iniciais sobre dores vividas em trajetórias acadêmicas indígenas. Tellus, Campo Grande, MS, ano 20, n. 41, p. 57-82, jan./abr. 2020. DOI: http://dx.doi.org/ 10.20435/tellus.v20i41.640.

MIGNOLO, Walter D. “Novas reflexões sobre ‘Ideia da América Latina’: a direita, a esquerda e a opção descolonial”. Caderno CRH, v. 21, n. 53, p. 239-252, 2008.

MIGNOLO, Walter D. Histórias locais/projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Tradução de Solange Ribeiro de Oliveira. 1. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2020.

PARAÍSO, Marlucy Alves. Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação e currículo:

trajetórias, pressupostos, procedimentos e estratégias analíticas. In MEYER, Dagmar Estermann e (organizadoras). Metodologias de pesquisas pós-críticas em educação. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2012.

RIBEIRO, Ana Elisa Rodrigues Alves; BERETTA, Regina Célia De Souza. Interculturalidade, Descolonização e a Educação Superior Indígena no Brasil. Revista Internacional Educon, v. I, n. 1, e20011002, set./dez. 2020. ISSN: 2675-6722 | DOI: https://doi.org/10.47764/e20011002.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Novos Estudos – CEBRAP, n. 79, p. 71-94. nov. 2007.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A gramática do tempo: para uma nova cultura política. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

SANTOS, Boaventura de Sousa. O fim do império cognitivo: a afirmação das epistemologias do Sul. 1. ed. - Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019. (E-book)

SEGATO, Rita Laura. Cotas: Por que reagimos? REVISTA USP, São Paulo, n.68, p. 76-87, dezembro/fevereiro 2005-2006.

SILVA, Nádia Maria Cardoso da. Universidade no brasil: colonialismo, colonialidade e descolonização numa perspectiva negra. Revista Interinstitucional Artes de Educar. Rio de Janeiro, V. 3 N. 3 – pág. 233-257 (out/2017 – jan/2018): “Decolonialidade e Educação: entre teorias e práticas subversivas” – DOI: 10.12957/riae.2017.29814.

SPIVAK, Gayatri. C. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2010.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL. Resolução Nº 33/CONSUNI/UFFS/2013. Institui o Programa de Acesso e Permanência dos Povos Indígenas (PIN) da Universidade Federal da Fronteira Sul. Chapecó: UFFS, [2013]. Disponível em: https://www.uffs.edu.br/atos-normativos/resolucao/consuni/2013-0033. Acesso em: 1 ago. 2022.

VIANA, Iclicia. Et al. Colonialidade, invisibilização e potencialidades: Experiências de indígenas no ensino superior. Psicologia Política. vol. 19. n. 46. p. 602-614. set-dez. 2019.

VICENZI, Renilda; PICOLI, Bruno Antonio. Escola, ressignificação, descolonização: narrativas de estudantes Kaingang na fronteira Sul do Brasil. Práxis Educativa, Ponta Grossa, v. 17, e2219356, 1-23, 2022. Disponível em: https://revistas2.uepg.br/index.php/praxiseducativa Acesso em 1 ago. 2022.

VIEIRA, G. J. C. Breves notas sobre a concepção de etnocídio e seu contexto como violação de direitos humanos. Lex Humana, Petrópolis, v. 3, n. 1, p. 36-49, 2011.

WALSH, Catherine. Interculturalidade Crítica e Pedagogia Decolonial: in-surgir, re-existir e re-viver. In CANDAU, Vera Maria (org). Educação Intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: Editora 7Letras, 2009.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Lucélia Peron, Rosenei Cella, Diego Palmeira Rodrigues

Downloads

Download data is not yet available.