Banner Portal
Structural and institutional racism and the justice of childhood and youth
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Structural racism
Institutional racism
Justice system
Childhood and youth

How to Cite

NOVA, Adeildo Vila; MARQUES, Bárbara Canela; FÁVERO, Eunice Teresinha; LOIOLA, Gracielle Feitosa de; DANTAS, Hílkia Maria de Carvalho. Structural and institutional racism and the justice of childhood and youth: the (lack of) protection of black poor kids and young. Serviço Social e Saúde, Campinas, SP, v. 19, p. e020007, 2021. DOI: 10.20396/sss.v19i0.8665359. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/sss/article/view/8665359. Acesso em: 17 jul. 2024.

Abstract

The structural and institutional racism is a marker in the social relations, reflecting in how questions regarding small children and adolescent are dealt in Brazil and its communication with the justice system. The absence of register of the item race/color in institutional documents made in socio-occupational spaces of this area, as in health area, impacts the profile unveiling of the women assisted and in the information provided in the referrals made. Is observable in the professional routine that the majority of the mothers, fathers or relatives who have their infants and children sent to institutional care facilities, those who request assistance in processes of institutional care or destitution of the family power, and those who have their children under socio-educational measures, are either black or dun. Surveys made in the making of this article show that the absence of information about race/color/ethnicity regarding children under institutional care are the top index, followed by a majority of blacks and duns in the registered information. Moreover, adolescents in freedom restriction measures, are widely black or dun. The approaches to the debate about the structural and institutional racism that trespass the justice system points to the urgency of questioning if this system will remain ignoring or making invisible the racist, symbolic and factual violence that leads not only to the loss of the family power in poor, peripheral and black families, but also to institutionalization of children in care spaces and socio-educational measures to adolescents.

https://doi.org/10.20396/sss.v19i0.8665359
PDF (Português (Brasil))

References

ALMEIDA, S. L. de. O que é racismo estrutural? Belo Horizonte: Letramento, 2018.

AKOTIRENE, C. Interseccionalidade. São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen, 2019. 152p. (Feminismos Plurais).

BAPTISTA, M. V.; FÁVERO, E. T.; VITALLE, M. A. F. Famílias de crianças e adolescentes abrigados: quem são, como vivem, o que pensam, o que desejam. São Paulo: Paulus, 2008. Disponível em: https://www.neca.org.br/images/Familias_Abrigadas_miolo.pdf. Acesso em: 15 jul. 2020.

BRASIL. Conselho Nacional de Justiça. Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA): Crianças acolhidas. 2020. Disponível em: https://paineisanalytics.cnj.jus.br/single/?appid=ccd72056-8999-4434-b913-f74b5b5b31a2&sheet=e78bd80b-d486-4c4e-ad8a-736269930c6b&lang=pt-BR&opt=currsel&select=clearall. Acesso em: 16 ago. 2020.

BRASIL. Lei n. 8.069/1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm. Acesso em: 17 ago. 2020.

BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao.html. Acesso em: 16 ago. 2020.

BRASIL. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Levantamento Anual SINASE 2017. Brasília: Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, 2019a. Disponível em: https://prioridadeabsoluta.org.br/wp-content/uploads/2016/05/levantamentoanualdosinase2017.pdf. Acesso em: 8 jul. 2020.

BRASIL. Conselho Nacional do Ministério Público. Panorama da execução dos programas socioeducativos de internação e semiliberdade nos estados brasileiros/Conselho Nacional do Ministério Público. Brasília: CNMP, 2019b. Disponível em: https://www.cnmp.mp.br/portal/images/Publicacoes/documentos/2019/programas-socioeducativos_nos-estados-brasileiros.pdf. Acesso em: 31 ago. 2020.

BRASIL. Secretaria-Geral da Presidência da República e Secretaria Nacional de Juventude. Mapa do encarceramento: os jovens do Brasil. Brasília: Presidência da República, 2015. 112p. (Série Juventude Viva). Disponível em: https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/01/Mapa_do_Encarceramento_-_Os_jovens_do_brasil.pdf. Acesso em: 31 ago. 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde. Saúde Brasil 2017: uma análise da situação de saúde e os desafios para o alcance dos objetivos de desenvolvimento sustentável [recurso eletrônico]. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Disponível em: http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=02. Acesso em: 31 ago. 2020.

BRASIL. Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária. CONANDA/CNAS, 2006. Disponível em: http://www.dhnet.org.br/dados/pp/a_pdfdht/plano_nac_convivencia_familiar.pdf>. Acesso em: 1 set. 2020.

BRASIL. Lei . 12.594, de 18 de janeiro de 2012. Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo. Brasília, 2012. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12594.htm. Acesso em: 1 set. 2020.

CARDOSO, G. F. de. (Re)produção de famílias “incapazes”: paradoxos à convivência familiar de crianças e adolescentes institucionalizados, 2017. Dissertação (mestrado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.

DINIZ, C. S. G. et al. Desigualdades sociodemográficas e na assistência à maternidade entre puérperas no Sudeste do Brasil segundo cor da pele: dados do inquérito nacional Nascer no Brasil (2011-2012). Revista Saúde Soc., v.25, n.3. São Paulo: USP, 2016. p.561-572, 2016. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/sausoc/2016.v25n3/561-572/. Acesso em 30 ago. 2020.

EURICO, M. C. Preta, preta, pretinha: o racismo institucional no cotidiano de crianças e adolescentes negras(os) acolhidos(as), 2018. Tese (doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.

FÁVERO, E. T. (coord.). Realidade social, direitos e perda do poder Familiar: desproteção social x direito à convivência familiar e comunitária. São Paulo, 2014. Disponível em: http://www.neca.org.br/images/Eunice%20F%C3%A1vero_RELATORIO_FINAL_REALIDADE_SOCIAL.pdf. Acesso em: 15 jul. 2020. Digitalizado.

FILHO, M. A. A meritocracia é um mito que alimenta as desigualdades, diz Sidney Chalhoub. Jornal da Unicamp – edição web. Especial Cotas Ético-raciais. 7 jun. 2017. Disponível em: https://www.unicamp.br/unicamp/ju/noticias/2017/06/07/meritocracia-e-um-mito-que-alimenta-desigualdades-diz-sidney-chalhoub. Acesso em: 1 set. 2020.

FOUCAULT, M. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete. 42. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

GUIMARÃES, A. S. A. Racismo e antirracismo no Brasil. In: Revista Novos Estudos CEBRAP, edição 43, v. 3, p. 26-44, nov. 1995. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4116181/mod_resource/content/0/A.%20S.%20Guimar%C3%A3es%20-%20Racismo%20e%20anti-racismo%20no%20Brasil.pdf. Acesso em: 17 ago. 2020.

LA BOTZ, D. O movimento “'Black Lives Matter”' organiza-se e procura definir-se politicamente. Carta Maior (on-line), Política, Antifascismo, 30 maio 2020. Disponível em: https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Antifascismo/O-movimento-Black-Lives-Matter-organiza-se-e-procura-definir-se-politicamente/47/47651. Acesso em: 30 ago. 2020.

LÓPEZ, L. C. O conceito de racismo institucional: aplicações no campo da saúde. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v. 16, n. 40, p. 121-34, jan./mar. 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/icse/v16n40/aop0412.pdf. Acesso em: 30 ago. 2020.

MEDEIROS, F. C. de; PAIVA, I. L. de. A convivência familiar no processo socioeducativo de adolescentes em privação de liberdade. Estudos e Pesquisas em Psicologia, Rio de Janeiro, v. 15, n. 2, p. 568-586, 2015. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revispsi/article/view/17659/13144. Acesso em: 30 ago. 2020.

MOURA, C. Dialética radical do Brasil negro. São Paulo: Editora Anita, 1994.

RIZZINI, I.; RIZZINI, I. A institucionalização de crianças no Brasil: percurso histórico e desafios do presente. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2004.

ROCHA, E. F.; SOUZA, A. P. H. Destituição do poder familiar, racismo e justiça: uma reflexão multidisciplinar. In: BORGIANNI, E., Macedo, L. M. (orgs.). O Serviço Social e a Psicologia no Universo Judiciário. Campinas: Papel Social; São Paulo: AASPTJSP, 2018.

SARMENTO, C. S. Por que não podemos ser mães? Tecnologias de governo, maternidade e mulheres com trajetória de rua. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social, UFRS. Porto Alegre/RS, 2020. Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/212984. Acesso em: 31 ago. 2020. 167f.

SILVEIRA, A. M. da. Adoção de crianças negras: inclusão ou exclusão? São Paulo: Veras, 2005

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2020 Serviço Social & Saúde

Downloads

Download data is not yet available.