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O que queremos dizer quando sustentamos a circulação dos sentidos?
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ROCHA, Décio. O que queremos dizer quando sustentamos a circulação dos sentidos?. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, SP, v. 48, n. 2, p. 195–210, 2011. DOI: 10.20396/cel.v48i2.8637178. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8637178. Acesso em: 17 jul. 2024.

Abstract

Dans cet article, nous nous posons la question de savoir dans quel sens il serait légitime de dire que «le sens circule». Pour ce faire, nous approchons la circulation du sens sous une double optique: tout d’abord, la circulation du sens qui a lieu dans l’espace des interactions verbales, le sens étant le résultat d’un travail dit de «co-construction», comme le préconise Bakhtine; ensuite, deux autres modes de circulation du sens que nous caractérisons comme étant situés dans le temps: la circulation des sens qui se doit à une alternance continue entre formes stabilisées (formes abstraites du dictionnaire, réitérables) et formes en mouvement (non réitérables, que l’on ne comprend qu’à l’intérieur d’une énonciation donnée) et la circulation des sens qui s’explique par le caractère foncièrement hétérogène du sujet et du langage. Ici nous aurons recours à Nietzsche pour poser les bases d’une fonction non-représentationnelle du langage, et à Guattari pour redéfinir la notion de subjectivité. Grosso modo on dirait qu’il s’agit d’un débat qui met en scène la (problématique) rencontre de texte et contexte.
https://doi.org/10.20396/cel.v48i2.8637178
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