Resumen
Cuerpos desaparecidos: el arte como "palanca" del duelo negado Es posible pensar en el cuerpo y la imagen, a través del Análisis del Discurso, como materialidades significativas. Así, el cuerpo y la imagen también se toman del trípode teórico que constituye el blanco materialista discursivo: la lingüística, el psicoanálisis y el materialismo histórico. Una vez que un objeto discursivo, pensamos –cuerpo e imagen– ya no en transparencia, sino en la opacidad y equivocidad que les constituyen. En esta obra, el concepto de imagen-cuerpo encuentra el concepto de archivo en un movimiento péndulo, entre lo poético y lo político. La imagen corporal y el archivo se consideran aquí, como procesos en com-posición. Es, por tanto, considerando el proceso creativo/discursivo del vínculo social, que proponemos una reflexión sobre el funcionamiento del Discurso Artístico, a partir de una producción artística contemporánea tejida en medio de la "herida" de nuestro tiempo. El arte como presencia/ausencia en el escenario socio-histórico. El arte como "palanca" de un duelo negado. Nuestra propuesta es un gesto de lectura de la performance "Marcha à Ré" producida por Cia. Teatro da Vertigo, Nuno Ramos y Eryk Rocha, en la ciudad de São Paulo en agosto de 2020.
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