Banner Portal
Macedo Soares, Amélia Mingas and the transatlantic linguistic historiography
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Terminology
Transatlantic linguistic history
Linguistic historiography

How to Cite

COELHO, Olga; SANTOS, Eduardo Ferreira dos. Macedo Soares, Amélia Mingas and the transatlantic linguistic historiography. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, SP, v. 64, n. 00, p. e022020, 2022. DOI: 10.20396/cel.v64i00.8668269. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8668269. Acesso em: 17 jul. 2024.

Abstract

This paper presents preliminary exercises of historiographical analysis, with the purpose of exemplifying a way of working in implementation. This way of working is developed within the scope of a collective project for the study of transatlantic linguistic history and its general goals are to contextualize strategic documents for the understanding of this history and to examine, from the point of view of  Linguistic Historiography, concepts and terms in which knowledge on the 'languages' of this context has been supported, in order to highlight characteristics that can be distributed on an axis that goes from the Eurocentric to the decolonial. It is intended, therefore, to contribute to the reflection on contemporary uses of (meta)language. In this article, we contextualize and examine texts by Antônio Joaquim de Macedo Soares (Brazil, 1838-1905) and Amélia Arlete Dias Rodrigues Mingas (Angola, 1940-2019), illustrating two of the implementation strategies of the proposal.

https://doi.org/10.20396/cel.v64i00.8668269
PDF (Português (Brasil))

References

ALMEIDA, F. S. Epistemicídio. In: LANDULFO, C., MATOS, D. (Orgs.). Suleando conceitos em linguagens. Decolonialidades e espistemologias outras. Campinas: Pontes, 2022, p. 163-175.

ALVES, L. Significações de ser branco. A brancura no corpo e para além dele. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.

ANTONACCI, M. A. M. Memórias ancoradas em corpos negros. 2ª ed. São Paulo: EDUC, 2015.

AUROUX, S. A revolução tecnológica da gramatização. [Trad. Eni Puccinelli Orlandi]. Campinas: Editora da Unicamp, 1992.

BAPTISTA, L. Colonialidade da linguagem. In: LANDULFO, C., MATOS, D. (Orgs.). Suleando conceitos em linguagens. Decolonialidades e espistemologias outras. Campinas: Pontes. 2022, p. 51-58

BENTO, M. A. S.; CARONE, I. (Org.). Psicologia social do racismo. Estudos sobre branquitude e branqueamento. 6ª.ed. Petrópolis: Vozes, 2014.

BERNARDINO-COSTA, J., MALDONADO-TORRES, N.; GROSFOGUEL, R. (Orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2ª. ed., 3ª. reimpressão. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.

BOTELHO, G. R. Branquitude. In: Suleando conceitos e linguagens. Decolonialidades e epistemologias outras. Campinas: Pontes. 2022, p. 33-41.

CARDOSO, L. O branco ‘invisível’. Um estudo sobre a emergência da branquitude nas pesquisas sobre as relações raciais no Brasil (período: 1957-2007). Dissertação de mestrado. Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra. Coimbra, 2008.

CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (Coords.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre, Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos, Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007.

COELHO, O. Os nomes da língua: configuração e desdobramentos do debate sobre a língua brasileira no século XIX. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros [en linea], (47), p.139-160, 2008. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=405641269008. Acesso em: 28 de maio de 2022.

COELHO, O. O Português do Brasil em Macedo Soares (1838-1905). Límite. Revista de estudios portugueses y de lusofonia. Universidad de Extremadura, nº 6, p. 199-215, 2012. Disponível em: http://hdl.handle.net/10662/8414. Acesso em: 28 de maio de 2022.

COELHO, O.; FINBOW, T. Apontamentos para uma história linguística transatlântica e descolonizada do português do Brasil: o contato e a diversidade em foco In: VIEIRA, F. E.; BAGNO, M. (Orgs.). História das Línguas, Histórias da Linguística. Homenagem a Carlos Alberto Faraco. São Paulo: Parábola, 2020, p. 61-84.

DU BOIS, W. E. B. The souls of black folk. Oxford/New York: Oxford University Press, 2007 [1903].

FANON, F. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EdUFBA, 2008[1952].

GROSFOGUEL, R. Decolonizing post-colonial studies and paradigms of political-economy: transmodernity, decolonial thinking and global coloniality. Transmodernity: Journal of Peripheral Cultural Production of the Luso-Hispanic World, v. I, n. 1, p. 1-38, 2011. Disponível em: https://escholarship.org/uc/item/21k6t3fq. Acesso em: 28 de maio de 2022.

GROSFOGUEL, R. Descolonizando los universalismos occidentales: el pluriversalismo transmoderno decolonial desde Aimé Césaire hasta los zapatistas. In: CASTRO-GÓMEZ, S.; GROSFOGUEL, R. (Orgs.). El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo de Hombre Editores, 2007, p. 63-77.

JESUS, C. M. Branquitude x branquidade. Uma análise conceitual do ser branco. Encontro Baiano de Estudos em Cultura UFRB, 3, 2012, [s.n.]. Disponível em: https://www2.ufrb.edu.br/ebecult/wp-content/uploads/2012/05/Branquitude-x-branquidade-uma-ana-%c3%83%c3%85lise-conceitual-do-ser-branco-.pdf. Acesso em: 20 de maio de 2022.

LANDER, E. (Org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.

MACEDO SOARES, A. J. de. Estudos lexicographicos do dialecto brazileiro IV: “Sobre algumas palavras africanas introduzidas no portuguez que se fala hoje no Brazil”. Revista Brazileira, tomo IV, 2, p. 243-271, 1880.

MACEDO SOARES, A. J. Diccionario brazileiro da lingua protugueza: elucidario etimologico critico das palavras e frases que, originarias do Brasil, ou aqui populares, se não encontram nos dicionários da língua portuguesa, ou neles vem com forma ou significação diferente. [Colligido, rev. e complementado por Julião Rangel de Macedo Soares]. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, Instituto Nacional do Livro, 1954[1875-1888].

MALDONADO-TORRES, N. Transdisciplinaridade e decolonialidade. Sociedade e estado., v. 31, n. 1, p. 75-97, 2016. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/6080/5456. Acesso em: 28 de maio de 2022.

MALDONADO-TORRES, N. El pensamiento filosófico del ‘giro descolonizador’. In DUSSEL, E., MENDIETA, E., BOHORQUEZ, C. (Eds). El pensamiento filosófico latino-americano, del Caribe, e “Latino” (1300-2000). Mexico D. F.: Siglo Veintiuno Editores, 2011, p. 683-697.

MALDONADO-TORRES, N. 2020. Analítica da colonialidade e da decolonialidade. Algumas dimensões básicas. In BERNARDINO-COSTA, J., MALDONADO-TORRES, N.; GROSFOGUEL, R. (Orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2ª. ed., 3ª. reimpressão. Belo Horizonte: Autêntica, 2020, p. 27-53.

MENDONÇA, R. A influência africana no português do Brasil. Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2012[1933].

MIGNOLO, W. A geopolítica do conhecimento e a diferença colonial. Revista Lusófona de Educação, 48, p.187-224, 2020. Disponível em: https://revistas.ulusofona.pt/index.php/rleducacao/article/view/7324. Acesso em: 28 de maio de 2022.

MIGNOLO, W. Desobediência epistémica. Retórica de la modernidade, logica de la colonialidad y gramática de la descolonialidad. Buenos Aires: Del Signo, 2010.

MIGNOLO, W. Desobediência epistêmica. A opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF. Dossiê: Literatura, língua e identidade, no 34, p. 287-324, 2008.

MINGAS, A. A. Português em Angola: reflexões. VIII Encontro das Universidades de Língua Portuguesa. Comunicação oral. 1998. Disponível em https://ameliamingas.org/s/Portugues-em-Angola-Reflexoes.pdf. Acesso em: 29 de maio de 2022.

MINGAS, A. A. Interferência do kimbundu no português falado em Lwanda. Porto: Campo das Letras, 2000.

NASCIMENTO, G. Entre o lócus de enunciação e o lugar de fala. Marcar o não-marcado e trazer o corpo de volta na linguagem. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, no. 60.1, 2021, p. 58-68. Disponível em https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/tla/article/view/8661808. Acesso em: 20 de maio de 2022.

NASCIMENTO, G. O negro-tema na Linguística: rumo a uma descolonização do racialismo e do culturalismo racialista nos estudos da linguagem. In Polifonia. Cuiabá-MT, v.27, n.46, p. 01 a 235, abr.-jun., 2020. Disponível em: https://periodicoscientificos.ufmt.br/ojs/index.php/polifonia/article/view/9560. Acesso em: 26 de maio de 2020.

NEGRÃO, E.; VIOTTI, E. Em busca de uma história linguística. Revista de estudos da linguagem, v.20, n.2, p. 309-342, 2012. Disponível em: http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/relin/article/view/2752/2707. Acesso em: 28 de maio de 2022.

PEIXOTO, A. C. Obra nova de língua geral de Mina de António da Costa Peixoto.Manuscrito da Biblioteca Pública de Évora publicado e apresentado por Luís Silveira e acompanhado de comentário filológico de Edmundo Correia Lopes. Lisboa: Agência Geral das Colónias, 1945[1731/1741].

PETTER, M. A presença de línguas africanas na América Latina. Linguística, v.26, p.78-96, 2011. Disponível em: http://mundoalfal.org/sites/default/files/revista/26_linguistica_078_096.pdf. Acesso em: 28 de maio de 2022.

PINTO, E. P. O português do Brasil textos críticos e teóricos. Vol. 2 (1920/1945). Fontes para a teoria e a história. Rio de Janeiro/São Paulo: Livros Técnicos e Científicos/ EDUSP, 1981.

PINTO, E. P. O português do Brasil textos críticos e teóricos. Vol. 1 (1820-1920). Fontes para a teoria e a história. Rio de Janeiro/São Paulo: Livros Técnicos e Científicos/ EDUSP, 1978.

QUIJANO, A. Colonialidad del poder, cultura y conocimiento en América Latina. Dispositio, v. 24, n. 51, p. 137-148, 1999. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/41491587. Acesso em: 29 de maio de 2022.

RAMOS, A. G. Introdução crítica à sociologia brasileira. Rio de Janeiro: Editorial Andes Limitada, 1957.

RESTREPO, E.; ROJAS, A. Inflexión decolonial. Fuentes, conceptos y cuestionamientos. Popayán: Universidaddel Cauca, 2010.

SANTOS, B.; MENESES, M.P. (Orgs.). Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.

SILVA, W. S. A Língua Geral de Mina e o Ciclo do Ouro: um capítulo da história dos contatos no Brasil. Tese de doutorado. Departamento de Linguística/FFLCH/USP, 2020. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-10032021-184821/pt-br.php. Acesso em: 29 de maio de 2022.

STOLZE, I. O conceito de língua geral de Mina: apontamentos para a compreensão de seu significado histórico. Revista do GEL, v.18, n.3, p. 143-168, 2021. Disponível em: https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/3277/2064. Acesso em: 29 de maio de 2022.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.

Copyright (c) 2022 Cadernos de Estudos Linguísticos

Downloads

Download data is not yet available.