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Versiones del duelo por un mundo pandémico
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Palabras clave

Luto
Pandemia
Ritos funerarios
Pérdida seca

Cómo citar

BOCCHI, Aline Fernandes de Azevedo. Versiones del duelo por un mundo pandémico: el duelo evitado en el horizonte de una pérdida seca. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, SP, v. 63, n. 00, p. e021030, 2021. DOI: 10.20396/cel.v63i00.8665203. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8665203. Acesso em: 16 ago. 2024.

Resumen

Dada la magnitud de las pérdidas colectivas que involucran a los muertos por la pandemia de SARS-CoV-2, este ensayo busca problematizar las versiones del duelo resultantes de las teorías psicoanalíticas, en un camino de lectura del Duelo y la melancolía de Sigmund Freud, poniendo en primer plano las críticas hechas por Allouch (2004). Sostenido en Lacan ([1958/1959] 2002), se hace un recorrido sobre el problema del duelo que subyace a la tragedia de Hamlet como tragedia del deseo, desde que se articula a la constitución del sujeto, y se enfatiza la importancia de los ritos funerarios, en un intento de poner en marcha algunos elementos que permitan comprender la elaboración del duelo en el horizonte de una pérdida seca, una pérdida amplificada por la pandemia. Se trata de sustituir en el ámbito social la función del público en el duelo, según Allouch (2004), y destacar el lugar de los rituales para restaurar un campo mínimo de significantes que puedan, referido al campo del Otro, circular el agujero en lo real, permitiendo al sujeto ubicarse y poder dar valor y sentido a su experiencia de dolor, articulando un atractivo que lo saca del callejón sin salida y da paso al acto sacrificial que pone fin al duelo.

https://doi.org/10.20396/cel.v63i00.8665203
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Citas

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