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Afasia
Alzheimer
Cognición social
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo
Números de la subvención 2020/00405-4
Resumen
Este texto presenta reflexiones resultantes del proyecto en desarrollo titulado "El papel de las metáforas y los frames en el anclaje de la referencia discursiva - la conceptualización de la afasia y la enfermedad de Alzheimer" – FAPESP, proceso 2020/00405-4. El foco de este artículo, cuyos supuestos teórico-metodológicos se afilian a las perspectivas post-lakoffianas del estudio de la metáfora en uso (como Cameron, 2008; Charteris-Black, 2004; Kövecses, 2005; Vereza, 2007; Silva, 2015; Semino et al., 2016) se encuentra en dos de los tres objetivos del estudio: (i) analizar, a través de expresiones referenciales metafóricas, la conceptualización de la afasia y la enfermedad de Alzheimer por parte de legos, diagnosticados y especialistas (médicos y terapeutas); y (ii) identificar tendencias en la conceptualización de estas condiciones clínicas en relación con los principales frames epistémicos que buscan explicarlas, y sus virtuales, variaciones, cambios o interrelaciones. A partir de la construcción de un corpus en portugués brasileño de expresiones referenciales metafóricas extraídas de datos lingüístico-interaccionales auténticos de trabajos académicos del área de Neurolingüística del Instituto de Estudios del Lenguaje de la Universidad Estadual de Campinas), así como de colecciones del grupo de investigación COGITES (Cognición, Interacción y Significación), ocurrencias metafóricas en situaciones de uso y ciertas esferas discursivas (como entrevistas consultas semidirigidas con especialistas y familiares, conversaciones con personas afásicas y diagnosticadas de Alzheimer, discusiones diagnósticas). Con los análisis realizados hasta el momento, fue posible observar similitudes y diferencias en la conceptualización de la afasia y la enfermedad de Alzheimer por parte de diferentes actores sociales, así como por parte de los individuos diagnosticados. En general, la metáfora actúa como un agente de conocimiento y un poderoso recurso lingüístico-cognitivo para conceptualizar la enfermedad, como ya han señalado muchos autores. En este estudio, señala ciertas tendencias de (re)construcción de significados asociados a las dos realidades nosológicas como una (nueva) experiencia aún por comprender y enmarcar en términos epistémicos y sociocognitivos, con impactos y desafíos de diversa índole.
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