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Un análisis del discurso estético en la materialidad de la cifra
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Palabras clave

Cypher
Discurso estético
Entre discursos
Sujeto periférico

Cómo citar

KOGAWA, João; NASCIMENTO, Kevyn Rodrigues do. Un análisis del discurso estético en la materialidad de la cifra: un análisis del discurso estético. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, SP, v. 66, n. 00, p. e024004, 2024. DOI: 10.20396/cel.v66i00.8673475. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8673475. Acesso em: 30 jun. 2024.

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Resumen

Las canciones son un termómetro cultural de la forma en que se producen los significados en un espacio-tiempo determinado. Cada vez más, este tipo de materialidad estética se estratifica a la luz de las diferentes capas sociales, dependiendo de qué significados circulen. Desde la década de 1980, en Brasil, asistimos a un crecimiento exponencial del rap y, con él, a una ruptura entre el significado de un sujeto periférico pasivo ante las dificultades y una posición de sujeto que comienza a reclamar el espacio de la favela. En cierta medida, el rap materializa una “retórica de la periferia” en la que el sujeto, parafraseando a Courtine, puede expresar su enfado. A diferencia del sujeto del lamento que “dice su tristeza”, por ejemplo, en Quarto de Eviction, en canciones representativas de la periferia urbana actual, el sujeto “dice su enfado”. A pesar de la aparente singularidad del género musical, existen algunas subdivisiones recientes de potencial interés para los estudios del discurso. En este sentido, este artículo propone un análisis del discurso estético a través de la materialidad de la cifra Favela Vive. En total, cuatro canciones constituyen nuestro corpus. Movilizamos el concepto de interdiscurso para pensar cómo se constituye el sujeto periférico a partir de la intrincada relación entre los discursos militar, político-económico, religioso y pedagógico.
https://doi.org/10.20396/cel.v66i00.8673475
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