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Frames e fala espontânea
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Palavras-chave

Fala espontânea. Português brasileiro. Frames.

Como Citar

MELLO, Heliana; RASO, Tommaso. Frames e fala espontânea. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, SP, v. 55, n. 1, p. 99–108, 2013. DOI: 10.20396/cel.v55i1.8636597. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8636597. Acesso em: 27 abr. 2024.

Resumo

Os estudos baseados em dados que tratam da noção de frame e do seu uso na análise da linguagem adotam unidades de análise que variam desde unidades lexicais até estruturas construcionais, sintáticas e textuais. Os mesmos princípios são utilizados em aplicações de processamento de linguagem natural. Neste artigo discutimos o porquê de se fazer necessária a inclusão das noções de unidade informacional e enunciado nas propostas de tratamento, via frames, da linguagem falada espontânea. A Teoria da Língua em Ato - TLA (CRESTI, 2000), que propõe o estudo da fala através da interface pragmática-prosódica e da sua segmentação em enunciados e unidades tonais, será brevemente apresentada, assim como sua aplicação a e validação através dos estudos de corpora aplicados a línguas românicas europeias (C-ORAL-ROM) e ao português brasileiro (C-ORAL-BRASIL).  Possíveis consequências para a incorporação do nível pragmático como a base analítica na constituição de frames para análise da fala espontânea serão discutidas.
https://doi.org/10.20396/cel.v55i1.8636597
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