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Planeta infestado, cidades infestadas
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Palavras-chave

Biopolítica
Necropolítica
Performatividade

Como Citar

ESTEBAN CANGI, Adrian. Planeta infestado, cidades infestadas: performatividade e política. Conceição/Conception, Campinas, SP, v. 9, n. 00, p. e020001, 2020. DOI: 10.20396/conce.v9i00.8661648. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conce/article/view/8661648. Acesso em: 4 out. 2024.

Resumo

A necropolítica, uma forma de governamentalidade neoliberal, assume a forma do poder dissolutivo dos corpos, democratizando o “poder de matar”, hoje todos podemos fazê-lo. Estamos cercados pela gestão da morte, gerencia-se qual corpo morre e como ele morre. Essa forma de processar os corpos individuais está diretamente relacionada com a dissolução do corpo social, um espaço vital para a política como polemos, que agora se instala como uma possibilidade de “contágio coletivo”. O corpo social é sujeito político somente enquanto poder de contágio ou portador do impulso da morte. A necropolítica que impõe o “isolamento” como um dispositivo do governo, como controle e administração da saúde, instala um argumento sensível e complexo na “blindagem” necessária da própria vida como condição e resseguro da higiene e da saúde coletiva.

https://doi.org/10.20396/conce.v9i00.8661648
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