Resumo
Experienciar um ritual pertencente a outra cultura proporciona pensarmos questões relacionadas à nossa própria cultura, a partir de uma espécie de ‘distanciamento’, pois ao ‘olhar’ o outro percebemos aspectos de nós mesmos. Para uma performer, vivenciar um ritual de iniciação feminina, no caso aqui, do povo indígena Tikuna: Worecü, é refletir sobre o quanto o contexto em que vivemos influência nosso fazer artístico, já que vida e arte estão entrelaçadas, pensando a partir do conceito de artivismo.
Referências
ANGARITA, Abel Antonio Santos. Percepción tikuna de Naane y Naüne: territorio y cuerpo. Dissertação apresentada para a obtenção de grau de mestre em estudos Amazônicos. Linha de investigação em linguística e etnologia amazônica. Universidade Nacional de Colombia, Letícia, Amazonas, Colombia, 2013.
DE OLIVEIRA, Andressa Cantergiani Fagundes. A midiatização da dor: estratégias comunicativas e resistência política. Programa de Pós-graduação de Comunicação e Semiótica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2008, Dissertação (Mestrado em Comunicação e Semiótica), São Paulo.
MATAREZIO FILHO, Edson Tosta. A Festa da Moça Nova: ritual de iniciação feminina dos índios Ticuna. Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade de São Paulo, 2015, Tese (Doutorado em Antropologia), São Paulo.
QUILICI, Cassiano Sydow. Antonin Artaud: teatro e ritual. São Paulo: Annablume; Fapesp, 2004.
SONTAG, Susan. Diante da dor dos outros. São Paulo: Companhia das letras, 2003.
TURNER, Victor. O processo ritual: estrutura e antiestrutura. Petrópolis: Editora Vozes, 1974.
WOLF, Naomi. O mito da beleza: como as imagens de beleza são usadas contra as mulheres. Rio de Janeiro: Rocco, 1992.

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Copyright (c) 2021 Vanessa Benites Bordin