Resumo
Neste artigo são apresentadas algumas potencialidades subversivas da arte-educação na pós-modernidade, sobretudo no que tange ao borramento das fronteiras instituídas pelo racionalismo etnocêntrico da modernidade. Fazemos uso do dionisíaco como metáfora para entender como a profusão da estética no contexto recente ocorre em simultaneidade com o ressurgimento do corpo em sua força política e emancipatória.
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