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A decolonidade do corpo e das artes de Aleta Valente
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Palavras-chave

Decolonialidade
Aleta Valente
Artes

Como Citar

AMARAL, Muriel Emídio Pessoa. A decolonidade do corpo e das artes de Aleta Valente. Conceição/Conception, Campinas, SP, v. 10, n. 00, p. e021006, 2021. DOI: 10.20396/conce.v10i00.8664411. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conce/article/view/8664411. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

A partir das obras produzidas pela artista e performance carioca Aleta Valente, esse artigo pretende discorrer como suas produções podem ser consideradas e analisadas segundo o ponto de vista epistemológico da decolonidade, sugerida por Walter Mignolo, e de contemporaneidade pensada por Giorgio Agamben. Pensar a partir da decolonidade é reconhecer novas propostas epistemológicas e políticas para além do pensamento eurocêntrico ou fundamentalmente cristalizado sob a perspectiva de poder. O conceito de contemporaneidade de Agamben, de alguma forma, dialoga com a proposta decolonial ao reconhecê-lo como libertário das condições sociais que circulam o presente. Em face a esses conceitos, Aleta Valente faz da aridez do subúrbio, dos pelos e da menstruação argumentos para a sua arte em discursos feministas, empoderamento e deboche.

https://doi.org/10.20396/conce.v10i00.8664411
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