Banner Portal
(De)colonial monologues
PDF (Português (Brasil))

Keywords

Brazilian dramaturgy
Decoloniality
Performing arts

How to Cite

BAUMGARTEL, Stephan Arnul; MACIEL, Paulo. (De)colonial monologues: on the construction of a pluriversal corality in recent Brazilian theatre texts. Conceição/Conception, Campinas, SP, v. 12, n. 00, p. e023001, 2023. DOI: 10.20396/conce.v12i00.8671101. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conce/article/view/8671101. Acesso em: 17 jul. 2024.

Abstract

Through a formal and thematical analisis of four recent Brazilian dramaturgies (Vaga Carne by Grace Passô, Buraquinhos by Jhonny Salaberg,  Alice Músculo by Francis Madson, Tybyra by Juão Nyn), this essay highlights principles of constructiing of textual corality that can be denominated as (de)colonial. To put these texts in relation to (de)colonial contexts, we start from an understanding of the (de)colonial situation as marked by a mestiça consciousness whose main trait is a inner split between two ways of being, permanent and efemeral, between a feeling of belonging to oneself and to conflicting external realities. A plurality of voices that arises from this fracture is organized by these texts in such a way as to constitute either a threat to the desire of understanding oneself as modern; or of understanding oneself as part of a historical multitude or as part of a marginalized universe that confronts with its experiences and realities of the tropical wildland the blazing tempest of modern monoculture.

https://doi.org/10.20396/conce.v12i00.8671101
PDF (Português (Brasil))

References

ANZALDÚA, Glória. Borderlands: the new mestiça – la frontera. San Francisco: Aunt Lute, 1987.

DELEUZE, Gilles. Conversações. Trad. Peter Pál Pelbart. São Paulo: editora 34, 1992.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs − capitalismo e esquizofrenia, v. 1. Trad. Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa. São Paulo: Ed. 34, 1995.

DERRIDA, Jacques. O animal que logo sou (A seguir). Trad. Fábio Landa. São Paulo: Editora Unesp, 2002.

DUSSEL, Enrique. 1492 O encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade. (Conferências de Frankfurt). Trad. Jaime A. Clasen. Petrópolis: Vozes, 1993.

DUSSEL, Enrique. Transmodernidade e interculturalidade: interpretação a partir da filosofia da libertação. Revista Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, p. 51-70, 2016.

FERDINAND, Malcom. Uma ecologia decolonial: pensar a partir do mundo caribenho. Trad. Letícia Mei. São Paulo: Ubu Editora, 2022.

GOMEZ PEÑA, Guillermo. En defensa del performance. Horizontes antropológicos, ano 11, n. 24, p. 199-226, jul.-dez. 2005.

HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Empire. Cambridge/London: Harvard University Press, 2000.

HARDT, Michael; NEGRI, Antonio. Multidão. Guerra e democracia na era do império. Rio de Janeiro: Record, 2005.

HOOKS, Bel. Escrever além da raça. Teoria e prática. Trad. Jess Oliveira. São Paulo: Elefante, 2022.

JAMESON, Fredric. Pós-modernidade e sociedade do consumo. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, n. 12, p.16-26, 1985.

KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. Trad. Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.

LIMA, Jorge de. Invenção de Orfeu. Rio de Janeiro, [s.n.], 1952.

LIMA, Maurinete. Sinhá Rosa. Poemas. São Paulo: Invisíveis Produções, 2017.

LOSCO, Mireille; MÉGEVAND, Martin. Coro/Coralidade. In: SARRAZAC, Jean-Pierre (org). Léxico do drama moderno e contemporâneo. Trad. André Telles. São Paulo: Cosac & Naify, 2012, p. 61-63.

LUGONES, María. Colonialidad y género. Tabula Rasa. Bogotá, n.9, p. 73-101, jul.-dic. 2008.

MADSON, Francis. Alice Músculo. Manuscrito não publicado. Arquivo dos autores. Sem data.

MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: CASTRO-GOMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón. El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores/Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos/Pontifica Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007, p. 127-168.

MÉGEVAND, Martin. Coralidade. Urdimento, n. 20, 2013, p. 37-39.

MIGNOLO, Walter. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado da identidade em política (Dossiê Literatura, língua e identidade). Cadernos de Letras da UFF, n. 34, p. 287-324, 2008.

NYN, Juão. Tybyrya – uma tragédia indígena brasileira. São Paulo: Selo do Burro, 2016.

PASSÔ, Grace. Vaga Carne. Belo Horizonte: Editora Javali, 2018.

PICQ, Manuela L. La colonización de sexualidades indígenas: entre despojo y resistencia. Contemporânea – Revista de Sociologia da UFSCar, v. 10, n. 1, p. 13-34, jan.-abr. 2020.

SALABERG, Jhonny. Buraquinhos ou O vento é inimigo do picumã. Rio de Janeiro: Cobogó, 2018.

SARRAZAC, Jean-Pierre. Léxico do drama moderno e contemporâneo. São Paulo: Cosac& Naify, 2012.

SARRAZAC, Jean-Pierre. Poética do drama moderno e contemporâneo. Trad Newton Cunha, J. Guinzburg, Sonia Azevedo. São Paulo: Perspectiva, 2017.

SARRAZAC, Jean-Pierre. O outro diálogo: elementos para uma poética do drama moderno e contemporâneo. Lisboa: editora Licorne, s/data.

TRIAU, Christophe. Coralidade difratadas: a comunidade em negativo. Alternatives Théâtrales, n. 76-77, p.5-, 2003.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Metafísica canibais. São Paulo: Cosac & Naify, 2015.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2023 Conceição/Conception

Downloads

Download data is not yet available.