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Fabulaciones travestis sobre el fin
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Palabras clave

Arte y temporalidad
Estudios escénicos de género
Curaduría del fin

Cómo citar

LEAL, Dodi Tavares Borges. Fabulaciones travestis sobre el fin. Conceição|Conception, Campinas, SP, v. 10, n. 00, p. e021002, 2021. DOI: 10.20396/conce.v10i00.8664035. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conce/article/view/8664035. Acesso em: 16 ago. 2024.

Resumen

Si el tiempo cura, ¿cuál es el tiempo de la cura? ¿El fin es transitivo o intransitivo?  ¿Cuáles son las características de una curaduría de arte temporalizada? El texto aborda, desde la cosmovisión travesti, las interjecciones especulativas muy publicitadas en la pandemia del nuevo coronavirus de "fin del teatro", “fin del género”, "fin de la especie humana" y "fin del mundo", tratando de aprehender la operatividad económico-filosófica curatorial del apocalipsis y la curabilidad del fin. Se pretende equiparar lo que hay en el sótano de estos discursos, provisionando la forma fabular de las transgeneridades en el sentido de desarmar los acuerdos de comercialización del fin (Krenak, 2019) y los negocios de duelo social (Žižek, 2012). Intentase comprender los límites del cuerpo, la raza, el género y la escena más allá del dilema de la escasez de capital, con miras a ampliar las dimensiones cronológicas lineales de la blancura y la cisgeneridad. Observamos, por tanto, que la artesanía en espiral del tiempo (Martins, 2002), corresponde a la audacia de elaborar la inconclusividad inexorable de la existencia y de la estética. En este sentido, las fabulaciones travestis sobre el fin traen a los estudios del futuro inscripciones paradigmáticas de tempografías sincopadas, no obsoletas en el arte y la vida.

https://doi.org/10.20396/conce.v10i00.8664035
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