Banner Portal
Correlação antropométrica e da coordenação motora em pessoas com deficiência intelectual.
PDF

Palavras-chave

Antropometria. Composição corporal. Deficiência intelecutal. Desempenho psicomotor.

Como Citar

GORLA, José Irineu; ARAÚJO, Paulo Ferreira de; RODRIGUES, Vanildo Pereira; COSTA, Leonardo Trevizan; MARTINS, Luciana Rodrigues Silva; HUBNER, Willian Thiago; CIESCA, Debora Cristina Pereira. Correlação antropométrica e da coordenação motora em pessoas com deficiência intelectual. Conexões, Campinas, SP, v. 10, n. 2, p. 165–179, 2012. DOI: 10.20396/conex.v10i2.8637680. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/8637680. Acesso em: 29 mar. 2024.

Resumo

O objetivo do estudo foi caracterizar, por meio de uma abordagem transversal, o comportamento das variáveis antropométricas correlacionadas com as variáveis da coordenação motora global em pessoas portadoras de deficiência intelectual. A amostra utilizada constitui-se de 233 sujeitos de ambos os sexos, sendo 147 meninos e 86 meninas, com idade entre sete e quatorze anos , matriculados nas APAEs da Região Noroeste e Oeste do estado do Paraná. As características de crescimento foram determinadas a partir das medidas de estatura e peso corporal. Para a composição corporal recorreu-se às espessuras de dobras cutâneas determinadas nas regiões tricipital e subescapular. Quanto a coordenação motora, foi administrada através da bateria de testes K.T.K. As correlações foram determinadas de acordo com Pearson. P < 0,05 e P < 0,01 foram considerados estatisticamente significativos. Os resultados deste estudo sugerem as seguintes conclusões: quando comparados com os valores médios obtidos em outras populações, como por exemplo, com os estudos de Kiphard e Schilling (6) (1974), verificamos que os resultados médios do nosso estudo são mais baixos. O Índice de Massa Corporal (I.M.C.) têm influência fraca e moderada nos resultados de cada teste, principalmente nos saltos monopedais e laterais. Portanto, podemos afirmar que os valores de IMC estão ligeiramente associados ao nível de desenvolvimento coordenativo e que, provavelmente o estado sócio-econômico, meio ambiente, associados a sua deficiência e à reduzida prática motora estruturada e orientada, entre outros, são fatores responsáveis pelo nível insuficiente de desenvolvimento coordenativo.
https://doi.org/10.20396/conex.v10i2.8637680
PDF

Referências

SHERRIL, C. Adapted physical activity, recreation and sport : crossdisciplinary and Lifespan. 5th ed. Dubuque: McGraw-Hill, 1998.

PITETTI, K. H. Assessment and promotion of physical activity in persons with cognitive disabilities. In: ANNUAL AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Meeting ... 1994.

TRITSCHELER, K. Medida e avaliação em Educação Física e esportes de Barrow & McGee . 5. ed. Barueri: Manole, 2003.

PITETTI, K. H. Introduction: exercise capacities and adaptations of people with chronic disabilities – current research, future directions and widespread applicability. Medicine and Science in Sports and Exercise , v. 25, n. 4, p. 421-422, 1993.

EICHSTAEDT, C. B.; LAVAY, B. W. Physical activity for individuals with mental retardation : infancy trough adulthood. Champaign: Human Kinetics Books, 1992.

MALINA, R. M.; BOUCHARD, C. Growth, maturation and physical activity . Champaign: Human Kinetics Books, 1991.

PIERSON, M. ; DESCHAMPS, J. P. Crescimento . São Paulo: Manole, 1980.

MARCONDES, E. Atividade física e crescimento. Clinica Pediátrica , v. 7, p. 51-60. 1985.

RODRIGUES, P. C. Bioestatistica . 3. ed. Niterói: EduFF, 2002.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Declaração dos Direitos do Deficiente. O Correio da Unesco , Rio de Janeiro, v. 9, n. 3, p. 7, mar. 1981.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pesquisa nacional por amostra de domicílios 1999. Disponível em: http://www.ibge.gov.br . Acesso: 26 jan. 2001.

ROSS, E.; MARFELL-JONES, M. J. Kinanthropometry. In: MACDOUGALL, J. D.; WENGER, H. A.; GREEN, H. S. Physiological testing of the athlete . New York: Mouvement, 1982. p. 75-115.

LOHMAN, T. G.; ROCHE, A. F.; MARTORELL, R. Anthropometric standartization : reference manual. Champaign: Human Kinetics Books, 1988.

LOHMAN, T. G. Applicability of body composition techniques and constants for children and youths. Exercise and Sports Science Reviews , v. 14, p. 325-356, 1986.

MEIRELLES, E. et al. Composição corporal de escolares de 7 a 11 anos da cidade do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Ciência e Movimento , Brasília, v. 3, n. 2, p. 24-31, 1989.

MALINA, R. M.; BOUCHARD, C. Subcutaneous fat distribution during growth. In: BOUCHARD, C.; JOHNSTON, F. F. Fat distribution during growth and later health outcomes . New York: Alan R. Lies, 1988. p. 63-84.

MATSUDO,V. K. R.; MATSUDO, S. M. M. Avaliação e prescrição da atividade física na criança. Revista da Associação dos Profissionais de Educação Física de Londrina , Londrina, v.10, n.17, p.46-55, 1995.

GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P. Crescimento composição corporal e desempenho motor de crianças e adolescentes . São Paulo: CLR Balieiro. 1997.

PRISTA, A. Crescimento, actividade física e aptidão física em países não-industrializados: abordagem biocultural em crianças e jovens de Moçambique. Revista Crítica de Desporto e Educação Física , n. 2, p. 85-02, 1995.

GRAF, C. et al. Correlation between BMI, leisure habits and motor abilities in childhood (CHILT-Project). International Journal of Obesity , v. 28, p.22-26. 2004.

CHATRATH, R. et al. Physical fitness of urban american children. Pediatric Cardiology , v. 23, n. 6, p. 608-612, dec. 2002.

O periódico Conexões: Educação Física, Esporte e Saúde utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.