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Praticantes de jiu-jitsu têm menor nível de estresse percebido e melhor percepção de qualidade de vida que indivíduos irregularmente ativos
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Palavras-chave

Artes Marciais
Atividade Física
Estresse Psicológico
Qualidade de Vida

Como Citar

ROSA, Jean Lucas; PEIXOTO, Nádia. Praticantes de jiu-jitsu têm menor nível de estresse percebido e melhor percepção de qualidade de vida que indivíduos irregularmente ativos. Conexões, Campinas, SP, v. 16, n. 3, p. 325–334, 2018. DOI: 10.20396/conex.v16i3.8651458. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/conexoes/article/view/8651458. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

O objetivo do estudo foi comparar os níveis de percepção de estresse e qualidade de vida entre praticantes regulares de jiu-jitsu e irregularmente ativos. A amostra foi composta por 50 indivíduos, sendo: 25 praticantes regulares de jiu-jitsu, com 6 participantes do sexo feminino e 19 do sexo masculino, média de idade de 31,76±8,25 anos, tempo de prática de 78±83,04 meses, praticando 3,48±1,61 dias por semana, com duração média de cada sessão de 98,40±26,72 minutos e duração de 356,4±215,35 minutos de treino por semana e 25 irregularmente ativos, com 10 participantes do sexo feminino e 15 do sexo masculino e média de idade de 32,08±10,38. Foram utilizados os instrumentos WHOQOL-Bref e Questionário de Estresse Percebido (QEP), além de questionários para caracterização da amostra. Analisando o instrumento WHOQOL-Bref, foi encontrada diferença significativa somente no domínio físico, com melhores resultados encontrados nos praticantes de jiu-jitsu. Com relação aos resultados do QEP encontrou-se diferença significativa nos domínios irritabilidade, tensão e fadiga, energia e alegria e resultado geral, evidenciando que praticantes de jiu-jitsu tendem a ter um menor nível de estresse quando comparados aos irregularmente ativos.

https://doi.org/10.20396/conex.v16i3.8651458
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Referências

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