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Do modelo agrário-exportador ao capitalismo urbanoindustrial: as políticas de formação da força de trabalho no âmbito da educação escolar no Brasil entre 1930 e 1945
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Palavras-chave

Desenvolvimento das forças produtivas. Formação da força de trabalho. Reformas educacionais

Como Citar

IGNÁCIO, Paulo César de Souza. Do modelo agrário-exportador ao capitalismo urbanoindustrial: as políticas de formação da força de trabalho no âmbito da educação escolar no Brasil entre 1930 e 1945. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 10, n. 38e, p. 131–153, 2012. DOI: 10.20396/rho.v10i38e.8639755. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8639755. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

O presente texto se constitui no resultado parcial de um projeto de pesquisa o qual partiudo entendimento de que a relação entre o desenvolvimento das forças produtivas e aspolíticas públicas que norteiam os processos de formação da força de trabalho – assimcomo a realidade em sua totalidade – é mediada pelas relações sociais e produtivas,historicamente construídas pelos homens em suas relações com os outros homens e com anatureza através do trabalho. Com ele, buscamos apreender e expor o significado históricodas reformas educacionais – especificamente das reformas Francisco Campos e Capanema– realizadas entre os anos de 1930 e 1945, período no qual o país transitou do modeloagrário-exportador para o modelo urbano-industrial, verificando o que elas representaramem termos de disciplinamento da formação da força de trabalho para atender o processo deindustrialização, assim como o que representaram em termos da consolidação de estruturasde ensino diferenciadas, desarticuladas e não equivalentes, sobre a qual se desenvolveu oconceito de dualidade estrutural na organização da educação escolar no Brasil.
https://doi.org/10.20396/rho.v10i38e.8639755
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