Resumo
Investigamos ao “espírito revolucionário” que fundamenta a crítica liberal no Brasil ao fim do século XIX destacando, como hipótese da sedição, a formação acadêmica dos sujeitos que reagem ao Estado nobiliário. No entanto, dados coletados nas primeiras Faculdades de Direito de Olinda/PE (Faculdade do Recife) e de São Paulo/SP não descrevem uma orientação curricular liberal, mas apontam para uma preponderância conservadora orientando os estudos precipuamente no apreço ao cientificismo, à propriedade e ao jusnaturalismo, a manutenção da ordem imperial e ao vínculo Estado-Igreja e o “autodidatismo”, enquanto método apropriado pelos bacharéis de uma formação iluminista importada.
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