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A historiografia da educação brasileira, o período pombalino e o Diretório de 1757.
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Palavras-chave

História da Educação. Pombal. Diretório

Como Citar

DAMASCENO, Alberto. A historiografia da educação brasileira, o período pombalino e o Diretório de 1757. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 14, n. 55, p. 104–116, 2014. DOI: 10.20396/rho.v14i55.8640464. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640464. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

No governo de Francisco Xavier de Mendonça Furtado, 19º (décimo-nono) Governador e Capitão-general do Estado do Grão-Pará e Maranhão entre os anos de 1751 e 1759, dá-se início a um amplo processo de transformações que culminaria, dentre outros acontecimentos, com o surgimento — pela primeira vez na América portuguesa (território composto pelo Estado do Grão-Pará e Maranhão e pelo Estado do Brasil) — de escolas estatais que viriam a substituir o sistema jesuítico de educação elementar, antes mesmo da reforma do ensino de Carvalho e Melo deflagrada a partir de Lisboa. O instrumento legal que demarca este período é o Directório que se deve observar nas povoações dos índios do Pará e Maranhão enquanto Sua Majestade não mandar o contrário ou, simplesmente, “Diretório” de 1757, editado em 3 de maio de 1757, confirmado pelo Alvará Régio de 17 de agosto de 1758 e abolido pela Carta Régia de 12 de maio de 1798. O “Diretório” pode ser considerado o mais importante documento de política educacional da história da América portuguesa naquele período. Infelizmente ainda é pouco conhecido e estudado como tal.

https://doi.org/10.20396/rho.v14i55.8640464
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