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Profissão docente no Piauí no século XX
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Palavras-chave

História. Memória. Profissão docente

Como Citar

SOUSA, Jane Bezerra de; INÁCIO FILHO, Geraldo. Profissão docente no Piauí no século XX. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 13, n. 51, p. 187–199, 2013. DOI: 10.20396/rho.v13i51.8640272. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640272. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

Este trabalho tem como objetivo investigar o ser e o fazer-se professora no Piauí no século XX. Mediante a história de vida da normalista Nevinha Santos (1910 a 1999) que escreveu suas memórias em caderno de anotações e as publicou no Jornal Meio Norte, Teresina (PI), foi definido o recorte cronológico e a estrutura deste artigo, que se constitui em três fases, a primeira, de 1922 a 1928; a segunda, de 1929 a 1957; a terceira, de 1957 a 1999. A análise desses períodos possibilitou a compreensão de que, no primeiro momento, ser professor tinha significado associado a missão, vocação e sacerdócio. No segundo momento, o professor era concebido como representante da disciplina, civismo e amor à pátria, tornando-se disseminador das ideias do Estado novo. Na terceira fase, a proletarização da profissão impulsionou a formação dos sindicatos e a luta pela profissionalização, que pudesse garantir um estatuto respeitoso, melhores rendimentos e autonomia profissional. As fontes da pesquisa concentrou-se nas memórias da professora Nevinha Santos, discursos e mensagens governamentais presentes na Casa Anísio Brito, e tem como referencial teórico de análise a Nova História, ancorados em conceitos e referências de Saviani (2007), Carvalho (2007) e Queiroz (2008).

 

https://doi.org/10.20396/rho.v13i51.8640272
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Referências

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