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Políticas de educação não formal – A Recreação (1889-1961)
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Palavras-chave

História. Políticas. Educação. Recreação. Estudos do Lazer

Como Citar

PEIXOTO, Elza Margarida de Mendonça; PEREIRA, Maria de Fátima Rorigues. Políticas de educação não formal – A Recreação (1889-1961). Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 14, n. 55, p. 168–179, 2014. DOI: 10.20396/rho.v14i55.8640468. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640468. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

Estudos recentes sobre as origens da preocupação com a produção do conhecimento e políticas de formação de pessoal e de prestação de serviços em recreação e lazer no Brasil levantaram importante acervo documental. A análise dos títulos localizados entre 1889 e 1961 permitiu concluir que se trata de um conjunto de Manuais voltados à disseminação de acervos de jogos, brinquedos, brincadeiras, práticas folclóricas, escotismo, entre outros, voltados à ocupação do tempo livre da classe trabalhadora em formação, elaborados por educadores e profissionais do campo do direito, que ocupavam postos na estrutura do poder de Estado. Este estudo considera estes Manuais como fontes históricas e analisa as propostas neles contidas enquanto políticas de educação não formal, fenômenos do processo histórico brasileiro na conjuntura compreendida entre o final do século XIX e a primeira década da segunda metade do século XX.
https://doi.org/10.20396/rho.v14i55.8640468
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