Banner Portal
Currículo e autonomia na escola portuguesa: uma análise crítica da centralização nos ensinos básico e secundário
PDF

Palavras-chave

Políticas educativas em Portugal. Ensinos básico e secundário

Como Citar

PACHECO, José Augusto; MARQUES, Micaela. Currículo e autonomia na escola portuguesa: uma análise crítica da centralização nos ensinos básico e secundário. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 15, n. 62, p. 4–17, 2015. DOI: 10.20396/rho.v15i62.8640490. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640490. Acesso em: 24 abr. 2024.

Resumo

Pretende-se com este artigo focar as políticas educativas em Portugal, relativas aos ensinos básico e secundário, a partir da globalização e analisar de modo crítico as mudanças acontecidas na escola e no currículo. Constata-se que o movimento global da educação acentua a noção de escola como organização produtiva e contribui para formas de governação curricular centradas em testes, de acordo com procedimentos que são reforçados pela avaliação externa, incluindo a avaliação institucional e a avaliação das aprendizagens.

https://doi.org/10.20396/rho.v15i62.8640490
PDF

Referências

AZEVEDO, Joaquim. Sistema educativo mundial. Ensaio sobre a regulação transnacional da educação. V.N. Gaia: Fundação Manuel Leão, 2007.

BERNSTEIN, Basil. Vertical and horizontal discourse. British Journal of Sociology of Education, 20 (2), 157-173, 1999.

BIESTA, Gert. Para além da aprendizagem. Educação democrática para um futuro humano. Belo Horizonte: Autêntica, 2013.

CAETANO, Ana Paula, RODRIGUES, Ângela; ESTEVES, Manuela. As ciências da educação na obra de Maria Teresa Estrela. Lisboa: Educa, 2015.

CRSE. Documentos Preparatórios. Lisboa: Ministério da Educação, Vol. I, 1997.

CRSE. Proposta global de reforma. Relatório final. Lisboa: Ministério da Educação, 1998.

FREITAS, Luís C. Os reformadores empresariais da educação: da desmoralização do magistério à destruição do sistema público de educação. Educação & Sociedade, 33 (119), p. 379-404, 2012.

GAVE. Relatório – Um olhar sobre os exames nacionais. Lisboa: Ministério da Educação, 2010. Acedido novembro, 24, 2013, em http://www.gave.min-edu.pt/np3content/?newsId=24&fileName=Report_2009.pdf

GAVE . Projeto Testes Intermédios – Relatório 2012. Lisboa: Ministério da Educação e Ciência, 2013. Acedido novembro, 24, 2013, em http://www.gave.min-edu.pt/np3content/?newsId=24&fileName=Relatorio_TI_2012.pdf

GRINNEL, Smith; RABIN, Colette. Modern education: a tragedy of the commons. Journal of Curriculum Studies, 45 (6), p. 748-767, 2013.

GUISBOND, Lisa, NEILL, Monty; SCHAEFFER, Bob. A década de progresso educativo perdida sobre a NCLB: que lições tirar deste fracasso político? Educação & Sociedade, 33 (119), p. 405-430, p. 2012.

HARGREAVES, Andy; FULLAN, Michael. Professional capital. Transforming teaching every school. London: Routledge, p. 2012-

HARGREAVES, Andy; FINK, Dean. Liderança sustentável. Porto: Porto Editora, 2007

HORKHEIMER, Max O eclipse da razão. Lisboa: Antígona, 2015[1944].

HUEBNER, Dwayne. The tasks of the curricular theorist. In W. Pinar (Ed.), Curriculum theorizing. The reconceptualist (p. 250-270). Berkeley: McCuctchan Publihing Company, 1975.

HYPOLITO, Álvaro; IVO, Andresa. Políticas curriculares e sistemas de avaliação. Efeitos sobre o currículo. Revista E-Curriculum, 11, p. 376-392, 2013.

LEITE, Carlinda. Projeto contextualizar o saber para a melhoria dos resultados dos alunos (Policopiado). Porto: Universidade do Porto, 2014

LIMA, Licínio. Administração escolar: estudos. Porto: Porto Editora, 2011.

LEMOS PIRES, Eurico. Memória da construção de uma lei. Jornal Rumos, no 12, p. 10-11, 1996.

LIPOVETSKY, Gilles; SERROY, Jean. A cultura-mundo. Resposta a uma sociedade desorientada. Lisboa: Edições 70, 2010.

LOMBARDI, José C. Globalização, pós-modernidade e educação (2a ed). Campinas: Autores Associados, 2003.

LOPES, Alice C.; MACEDO. Teorias do currículo. São Paulo: Cortez Editora, 2011.

MAROY, Christian. Towards post-bureaucratic modes of governance. IN: G. STEINER-KHAMSI; F. WALDOW (Eds.), World yearbook of education 2012. Policy borrowing and lending in education (p. 62-93). London: Routledge, 2012.

MARSHALL, Toby. New teachers need acess to powerfull educational knowledge. British Journal of Educational Studies, 62 (3), p.265-279, 2014

MORGAN, John. Michael Young and the politics of the school curriculum. British Journal of Educational Studies, 63 (1), p. 1-18, 2014.

NILLBERGH, Ilmi. The problema of competence and alternatives from the Sandinavian perpectives of Bildung. Journal of Curriculum Studies, 47 (3), p. 334-354, 2015.

PACHECO, José A. Políticas curriculares. Referenciais para análise. São Paulo: Cortez Editora, 2003.

PACHECO, José A.. Currículo: teoria e práxis (3a ed.). Porto: Porto Editora, 2006.

PACHECO, José A. Discursos e lugares das competências em contextos de educação e formação. Porto: Porto Editora, 2011.

PACHECO, José A. Educação, formação e conhecimento. Porto: porto Editora, 2014a.

PACHECO, José A. Políticas de avaliação e qualidade da educação. Uma análise crítica no contexto da avaliação externa de escolas, em Portugal. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação Superior, 19 (92), p. 363-371 [http://dx.doi.org/10.1590/S1414-40772014000200005], 2014b.

PACHECO, José A. (Org.). Avaliação externa de escolas: quadro teórico-conceptual. Porto: Porto Editora, 2014.

PACHECO, José A. ; MARQUES, Micaela. Governamentalidade curricular: ação dos professores em contextos de avaliação externa. IN: M. R. Oliveira (Org.), Professor: formação, saberes e problemas (p. 105-135). Porto: Porto Editora, 2014.

PARAÍSO, Marlucy A. Pesquisas sobre currículos e culturas. Curitiba: Editora CRV., 2010.

PINAR, W. O que é a teoria do currículo? Porto: Porto Editora, 2007.

PINAR, William (Org). International handbook of curriculum research (2a ed.). New York: Routledge, 2014.

POPKEWITZ, Thomas. PISA: números, conduta de normalização e a alquimias das disciplinas escolares. IN: A. FAVACHO; J. A. PACHECO; S. SALES (Org.), Currículo, conhecimento e avaliação: divergências e tensões (p. 89-108). Curitiba: Editora CRV, 2014.

RITZER, George. The globalization of nothing 2. London: Sage Publications, 2007.

ROLDÃO, Maria do Céu. Gestão do currículo e avaliação de competências. Lisboa: Editorial Presença, 2003.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização. Do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008.

SCHILDKAMP, Kim; TEDDLIE, Charles- School performance feedback systems in the USA and in the Netherlands: a comparison. Educational Research and Evaluation, 14 (3), p. 255-282, 2008

STEINER-KHAMSI, Gita. Understanding policy borrowing and lending. Building comparative policy studies. IN: G. STEINER-KHAMSI; F. WALDOW (Eds.), World yearbook of education 2012. Policy borrowing and lending in education (p. 5-17). London: Routledge, 2012.

STOLLER, Aaron (2015). Taylorism and the logic of learning outcomes. Journal of Curriculum Studies, 47 (3), p. 317-333, 2015.

TADEU DA SILVA, Tomaz; MOREIRA, António F. Territórios contestados. O currículo e os novos mapas políticos e culturais (3a ed.). Petrópolis: Editora Vozes, 1999.

TAUBMAN, Peter. Teaching by numbers. Deconstructing the discourse of standards and accountability in education. London: Routledge, 2009.

TEODORO, António. Globalização e educação. Políticas educacionais e novos modos de governação. Porto: Edições Afrontamento, 2003.

TYLER, Ralph. Basic principles of curriculum and instruction. Chicago: University of Chicago Press, 1949.

WILLBERGH, Ilmi. The problems of competence and alternatives from de Scandinavian perspective of bildung. Journal of Curriculum Studies, 47 (3), 334-354, 2015

YOUNG, Michael F. Conhecimento e currículo. Porto: Porto Editora, 2010.

Revista HISTEDBR On-line utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.