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Influências e determinações para a oferta da escolaridade obrigatória no Brasil
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Palabras clave

Política educacional. Escola obrigatória. Educação brasileira

Cómo citar

FLACH, Simone Fátima. Influências e determinações para a oferta da escolaridade obrigatória no Brasil. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 14, n. 60, p. 181–199, 2015. DOI: 10.20396/rho.v14i60.8640554. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640554. Acesso em: 17 jul. 2024.

Resumen

Este estudo apresenta as influências e determinações de organismos internacionais na política educacional brasileira voltada para a escolaridade obrigatória no período compreendido entre os anos de 1970 e os primeiros anos de 2000. Tem por objetivo oferecer subsídios para a compreensão sobre como a ampliação da escolaridade ocorreu no período frente aos acordos e compromissos assumidos pelo governo brasileiro. Para alcançar tal objetivo apresenta as previsões para a escolaridade obrigatória, desde os Acordos MEC-USAID, ocorridos no final da década de 1960, até os encaminhamentos do Banco Mundial na década de 1990, os quais contribuíram para a configuração da escola obrigatória no início do novo século. Ao final, conclui que o arcabouço ideológico em circulação nas políticas educacionais em relação à educação obrigatória contribuiu tanto para o avanço quanto para expor os limites da organização educacional brasileira.

https://doi.org/10.20396/rho.v14i60.8640554
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