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A formação acadêmica dos revolucionários republicanos brasileiros no Séc. XIX
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Palavras-chave

Iluminismo. República. Ensino Superior. Currículo

Como Citar

PLATT, Adreana Dulcina; ASSMANN, Selvino José; DUTRA, Delamar José Volpato. A formação acadêmica dos revolucionários republicanos brasileiros no Séc. XIX. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 13, n. 51, p. 103–121, 2013. DOI: 10.20396/rho.v13i51.8640267. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8640267. Acesso em: 20 abr. 2024.

Resumo

Investigamos ao “espírito revolucionário” que fundamenta a crítica liberal no Brasil ao fim do século XIX destacando, como hipótese da sedição, a formação acadêmica dos sujeitos que reagem ao Estado nobiliário. No entanto, dados coletados nas primeiras Faculdades de Direito de Olinda/PE (Faculdade do Recife) e de São Paulo/SP não descrevem uma orientação curricular liberal, mas apontam para uma preponderância conservadora orientando os estudos precipuamente no apreço ao cientificismo, à propriedade e ao jusnaturalismo, a manutenção da ordem imperial e ao vínculo Estado-Igreja e o “autodidatismo”, enquanto método apropriado pelos bacharéis de uma formação iluminista importada.

https://doi.org/10.20396/rho.v13i51.8640267
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