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O lugar da educação física no campo: reflexões sobre a ofensiva capitalista e suas estratégias de dominação do corpo
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Palavras-chave

Capitalismo. Trabalho. Educação. Corpo

Como Citar

NUNES, Aline; COUTINHO, Adelaide; ARAÚJO, Raffaelle Andressa dos Santos. O lugar da educação física no campo: reflexões sobre a ofensiva capitalista e suas estratégias de dominação do corpo. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, SP, v. 15, n. 65, p. 242–251, 2015. DOI: 10.20396/rho.v15i65.8642708. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/histedbr/article/view/8642708. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Este trabalho trata das fundamentações teóricas da sociedade capitalista e suas implicações ao corpo do trabalhador, em especial ao trabalhador do campo, a cultura corporal e seus significados como conteúdo da disciplina Educação Física nos cursos ofertados pelo PRONERA (Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária). Trata-se da ampliação da discussão da temática que integrou uma dissertação de mestrado em educação concluída. Portanto, esse estudo procura situar o objeto em sua historicidade e tem como objetivo fazer reflexões sobre o processo constitutivo do corpo e suas interfaces com as categorias trabalho, educação e capitalismo. Para tanto, considera a ofensiva capitalista um sistema que garante o processo de desumanização do homem através de suas estratégias de exploração e dominação do corpo. Como resistência a esse modo de produção, os movimentos sociais e o PRONERA buscam romper com a educação rural e legitimar uma educação de qualidade, que contemple todas as disciplinas curriculares e ressignificando o corpo do trabalhador do campo. Tem como referencial teórico o Materialismo Histórico Dialético; e entre as referências fundamentais para o estudo destacam-se Marx (1993; 2006), Bröhm (2007) e Coletivo de Autores (1992).

https://doi.org/10.20396/rho.v15i65.8642708
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Referências

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