O warázu do Guaporé (tupi-guarani)
primeira descrição linguística
DOI:
https://doi.org/10.20396/liames.v17i0.8647468Palavras-chave:
Warázu. Tupi-guarani. Fonologia. Morfologia. Dicionário.Resumo
O warázu (também conhecido como pauserna ou guarasugwe) é uma língua tupi-guarani falada na fronteira entre o Brasil e a Bolívia. Esta primeira descrição linguística é o resultado de um estudo de sete semanas que realizamos no alto rio Guaporé com os últimos falantes dessa língua. Inclui notas históricas, uma fonologia comparativa, uma morfologia e um dicionário warázu-português-inglêsDownloads
Referências
Anónimo (2005). Gwarayu Ñe’ë, diccionario guarayo - castellano - guarayo. Cochabamba: Sociedad Bíblica Boliviana.
Anónimo (2015). Diccionario flora y fauna gwarasu. Santa Cruz de la Sierra: Talleres Gráficos Kipus.
Bendor-Samuel, David (2009). A phonemic analysis of Guajajara. Anápolis: Summer Institute of Linguistics.
http://www-01.sil.org/americas/brasil/publcns/ling/GJPhonem.pdf
Boudin, Max H. (1966). Dicionário de tupi moderno: dialeto tembé-ténêtéhar do alto rio Gurupi. São Paulo: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Presidente Prudente.
Cardim, Fernão (1980). Tratados da terra e gente do Brasil (1580). Belo Horizonte: Editora Itatiaia.
Combès, Isabelle (2010). Diccionario étnico. Santa Cruz la Vieja y su entorno en el siglo XVI. Cochabamba: Instituto de Misionología.
Crowhurst, Megan (2002). Un intercambio de vocales altas en el sirionó (tupi-guarani). LIAMES-Línguas Indígenas Americanas 2: 7-29. Campinas.
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/liames/article/view/1402
Dietrich, Wolf (1986). El idioma chiriguano. Gramática, textos, vocabulario. Madrid: Instituto de Cooperación Iberoamericana.
Dietrich, Wolf (2011). La función del sufijo guaraní -KUE/-(N)GUE. UniverSOS 8: 65-77. Valência.
http://www.uv.es/~calvo/amerindias/numeros/n8.pdf
Eder, Francisco Javier (1985). Breve descripción de las reducciones de Mojos [ca. 1772]. Cochabamba: Historia Boliviana.
Firestone, Homer L. (1965). Description and classification of Sirionó, a Tupi-Guarani language. The Hague: Mouton & CO.
Fonseca, João Severiano da (1986). Viagem ao redor do Brasil (1875-1878). Volume 2. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército.
Fonseca, José Gonçalves da (1860). Primeira exploração dos rios Madeira e Guaporé feita em 1749 por ordem do governo. In Cândido Mendes de Almeida (ed.). Memórias, pp. 269-418. Rio de Janeiro: Editorial J. J. do Patrocinio.
Gasparini, Noé; Méndez, Víctor Hugo Dicarere (2015). Diccionario sirionó: sirionó - castellano - inglés y castellano - sirionó. Trinidad: Editorial Tiempos del Beni.
Guasch, Antonio (2005). Diccionario básico guaraní-castellano, castellano-guaraní. Asunción: CEPAG.
Hoeller, Alfredo (1932). Guarayo-Deutsches Wörterbuch. Guarayos: Verlag der Missionsprokura der P.P. Franziskaner, Hall in Tirol.
von Horn Fitz Gibbon, Friedrich (1955). Breves notas sobre la lengua de los indios pausernas: el üaradu-ñe-e (um dialecto tupi-guaraní en el oriente de Bolivia). Publicaciones de la Sociedad de Estudios Geográficos e Históricos, Santa Cruz de la Sierra: Imprenta Emilia.
Hugo, Vitor (1991). Desbravadores. Volume 1. Porto Velho: Banco do Estado de Rondônia-BERON.
Jensen, Cheryl (1998). Comparative Tupí-Guaraní morphosyntax. In Desmond C. Derbyshire; Geoffrey K. Pullum (eds.). Handbook of Amazonian languages, vol. 4, pp. 487-618. New York: Mouton de Gruyter.
Jensen, Cheryl (1999). Tupí-Guaraní. In R. M. W. Dixon; Alexandra Y. Aikhenvald (eds.). The Amazonian languages, pp. 125-163. Cambridge: Cambridge University Press.
Lemos Barbosa, Antônio (1970). Pequeno vocabulário português-tupi. Rio de Janeiro: Livraria São José. Leverger, Augusto [Barão de Melgaço] (1852). Relatório do Presidente da Província de Mato Grosso. Cuiabá: Typographia do Echo Cuiabano.
Leverger, Augusto [Barão de Melgaço] (1884). Apontamentos cronológicos da Província de Mato Grosso. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Brasil, nº 48. Rio de Janeiro: Typographia nacional.
Loukotka, Čestmir (1968). Classification of South American Indian languages. Los Angeles: University of California.
Mello, Antônio Augusto Souza (2000). Estudo histórico da família linguística tupi-guarani. Aspectos fonológicos e lexicais (Tese de doutorado). Universidade Federal de Santa Catarina.
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/78560/170082.pdf?seque
Métraux, Alfred (1927). Migrations historiques des Tupi-Guarani. Paris: Librairie orientale et américaine. Métraux, Alfred (1948). The tribes of Eastern Bolivia and the Madeira Headwaters. In Julian Steward (ed.). Handbook of South American Indians, vol. 3, pp. 381-506. Washington: Bureau of American Ethnology.
Michael, Lev; Chousou-Polydouri, Natalia; Bartolomei, Keith; Donnelly, Erin; Wauters, Vivian; Meira, Sérgio; O’Hagan, Zachary (2015). A bayesian phylogenetic classification of Tupí-Guaraní. LIAMES-Línguas Indígenas Americanas 15(2): 193-221. Campinas.
https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/liames/article/view/8642301
Moutinho, Joaquim Ferreira (1869). Notícia sobre a Província de Matto Grosso. São Paulo: Typographia de Henrique Schroeder.
Nordenskiöld, Erland (2001). Exploraciones y aventuras en Sudamérica. La Paz: APCOB.
Price, P. D. (1976). Política Indigenista e Política Indígena entre os nambiquara. Cuiabá: Informativo FUNAI. Priest, Perry (1980). Estudios sobre el idioma sirionó. Notas Lingüísticas 10. Riberalta, Bolivia: Instituto Lingüístico de Verano.
Priest, Perry; Priest, Anne (1985). Diccionario sirionó y castellano. Cochabamba: Instituto Lingüístico de Verano.
Ramirez, Henri (2010). Etnônimos e topônimos no Madeira (séculos XVI-XX): um sem-número de equívocos. Revista Brasileira de Linguística Antropológica 2(2): 179-224. Brasília. http://periodicos.unb.br/index.php/ling/article/view/8838
Ribera, Lázaro de (1989). Moxos: Descripciones exactas e historia fiel de los indios, animales y plantas de la provincia de Moxos... [1786-1794]. Madrid: Ediciones el Viso.
Riester, Jürgen (1972). Die Pauserna-Guarasug’wä. Monographie eines Tupi-Guaraní- Volkes in Ostbolivien. St. Augustin bein Bonn: Verlag des Anthropos-Instituts.
Riester, Jürgen (1976). En busca de la Loma Santa. Indígenas en el Oriente Boliviano. Análisis de su situación actual. La Paz: Editorial Los Amigos del Libro.
Riester, Jürgen (1977). Los Guarasug’wé: Crónica de sus últimos días. La Paz: Editorial Los Amigos del Libro.
Rodrigues, Aryon Dall’Igna (1955). As línguas “impuras” da família Tupí-Guaraní. Congresso Internacional de Americanistas, XXXI. São Paulo.
Rodrigues, Aryon Dall’Igna; Cabral, Ana Suelly Arruda Câmara (2002). Revendo a classificação interna da família Tupí-Guaraní. In Ana Suelly Arruda Câmara Cabral; Aryon Dall’Igna Rodrigues (eds.). Língua indígenas brasileiras: fonologia, gramática e história, pp. 327-337. Belém: Editora Universitária, Universidade Federal do Pará.
Rodrigues, Aryon Dall’Igna; Cabral, Ana Suelly Arruda Câmara (2012). Tupian. In Lyle Campbell; Verónica Grondona (eds.). The indigenous languages of South America: a comprehensive guide, vol. 2, pp. 495-574. Berlin: De Gruyter Mouton.
Ruiz de Montoya, Antonio (1639). Tesoro de la lengua guarani. Madrid: Iuan Sanches.
Santiago de León, Pedro (1998). Diccionario guaraní-castellano y castellano-guaraní [1791]. Camiri/Tarija: Teko Guaraní-Centro Eclesial de Documentación.
Soares, Marília Facó; Leite, Yonne (1991). Vowel shift in the Tupi-Guarani family: a typological approach. In Mary Ritchie Key (ed.). Language change in South American Indian languages, pp. 36-53. Philadelphia: University of Pennsylvania Press.
Souza, Gabriel Soares de (2001). Tratado descritivo do Brasil em 1587. Belo Horizonte: Editora Itatiaia.
Veiga, Juracilda (2007). A guerra como elemento constitutivo da sociedade dos Jê Meridionais. In Aryon Dall’Igna Rodrigues; Ana Suelly Arruda Câmara Cabral (eds.). Línguas e Culturas Macro-Jê, pp. 109- 125. Brasília: Universidade de Brasília.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2017 Henri Ramirez, Valdir Vegini, Maria Cristina Victorino de França

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
A LIAMES: Línguas Indígenas Americanas utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.
Os artigos e demais trabalhos publicados na LIAMES: Línguas Indígenas Americanas, publicação de acesso aberto, passa a seguir os princípios da licença do Creative Commons. Uma nova publicação do mesmo texto, de iniciativa de seu autor ou de terceiros, fica sujeita à expressa menção da precedência de sua publicação neste periódico, citando-se a edição e a data desta publicação.