Banner Portal
Eficiência energética em prédios de salas de aula naturalmente ventilados
PDF

Palavras-chave

Simulação de eficiência energética
RTQ-C
Edifícios públicos
Ventilação natural

Como Citar

OLIVEIRA, Wagner Costa; CUNHA, Eduardo Grala da; LEITZKE, Rodrigo Karini. Eficiência energética em prédios de salas de aula naturalmente ventilados . PARC Pesquisa em Arquitetura e Construção, Campinas, SP, v. 11, p. e020015, 2020. DOI: 10.20396/parc.v11i0.8655373. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/parc/article/view/8655373. Acesso em: 25 abr. 2024.

Resumo

Em 2014, foi publicada a Instrução Normativa 02/2014, do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, obrigando os projetos de edificações e os retrofit de edificações públicas federais, com mais de quinhentos metros quadrados de área, a serem desenvolvidos buscando a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia de Projeto nível A, de acordo com os Requisitos Técnicos de Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C). O objetivo deste trabalho é verificar se projetos de prédios de salas de aula licitados por Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) atendem à determinação da IN 02/2014 e, em caso negativo, como intervir para os projetos atingirem nível A. Foram analisados dez prédios naturalmente ventilados licitados por quatro IFES do Rio Grande do Sul,  seguindo os procedimentos indicados no RTQ-C. Também foram realizadas simulações para verificar o consumo hipotético de energia se os edifícios fossem condicionados artificialmente. Como resultado, 60% dos projetos conseguiram alcançar o nível mais alto de eficiência energética, atendendo à Instrução Normativa. Também se verificou que, nos casos negativos, a substituição das lâmpadas tubulares fluorescentes por lâmpadas LED equivalentes e especificação de bacias sanitárias econômicas bastaria para os projetos obterem a classificação máxima.

https://doi.org/10.20396/parc.v11i0.8655373
PDF

Referências

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9077. Saídas de emergência em edifícios. Rio de Janeiro: ABNT, 2001.

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15220. Desempenho Térmico de Edificações. Parte 2: Métodos de cálculo da transmitância térmica, da capacidade térmica, do atraso térmico e do fator solar de elementos e componentes de edificações. Rio de Janeiro: ABNT, 2005a.

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15220. Desempenho Térmico de Edificações. Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social. Rio de Janeiro: ABNT, 2005b.

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16401. Instalações de ar condicionado – Sistemas centrais e unitários. Parte 2: Parâmetros de conforto térmico. Rio de Janeiro: ABNT, 2008.

ARAÚJO, João L. A questão do investimento no setor energético brasileiro: reforma e crise. Nova Economia, Belo Horizonte, v.11, n. 1, p. 77-96, jul. 2001. Disponível em: https://revistas.face.ufmg.br/index.php/novaeconomia/article/view/382. Acesso em: 7 ago. 2020.

ASHRAE - AMERICAN SOCIETY OF HEATING, REFRIGERATING AND AIR-CONDITIONING ENGINEERS. Thermal Environmental Conditions for Human Occupancy. Atlanta: ASHRAE, 2010, 54p.

BRASIL, CASA CIVIL. Lei nº 10.295, de 17 de outubro de 2001. Dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia e dá outras providências. Diário Oficial da União. Brasília, DF, 18 de outubro de 2001.

BRASIL, MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. A3P – Agenda Ambiental na Administração Pública. 5a. ed. Brasília, DF, 2009.

DE DEAR, Richard J.; BRAGER, Gail S. Thermal comfort in naturally ventilated buildings: revisions to ASHRAE Standard 55. Energy and Buildings, v. 34, n. 6, p. 549-561, 2002. DOI:https://doi.org/10.1016/S0378-7788(02)00005-1

EPE - EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA. Balanço energético nacional 2018: ano base 2017, Rio de Janeiro: EPE, 2018. Disponível em: https://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-303/topico-419/BEN2018__Int.pdf. Acesso em: 7 ago. 2020.

FOSSATI, M.; LAMBERTS, R. Eficiência energética da envoltória de edifícios de escritórios de Florianópolis: discussões sobre a aplicação do método prescritivo do RTQ-C. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 10, n. 2, p. 59-69, abr. / jun. 2010.

INMETRO – INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL. Requisitos Técnicos de Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos. Eletrobrás, 2010.

NAKAMURA, N. K.; MACIEL, L. F.; CARLO. J. C. Impactos de medidas de conservação de energia propostas no PBE Edifica para o nível de eficiência energética de envoltórias de um edifício naturalmente condicionado. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 13, n. 4, p. 105-119, out./dez. 2013. DOI:https://doi.org/10.1590/S1678-86212013000400008

OLIVEIRA, B. S.C.M. de; SANTOS, L. M. L. dos. Compras públicas como política para o desenvolvimento sustentável. Revista Administração Pública, Rio de Janeiro, n. 49, p. 189-206.

PORTAL DE COMPRAS DO GOVERNO FEDERAL. Disponível em: http://www.comprasgovernamentais.gov.br. Acesso em: 02/05/2018.

PROCELINFO - CENTRO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA. Sobre o Procel, Edificações, [s.l], 2006. Disponível em: http://www.procelinfo.com.br. Acesso em: 2 mai. 2018.

SILVA, P. L.; PAGEL, E. C. Eficiência energética em edifícios públicos: um estudo de caso na sede do DETRAN/ES. ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO. 14. Balneário Camboriú. Anais [...]. Balneário Camboriú: UNIVALI, ANTAC. 2017, p. 1479-1488.

A PARC Pesquida em Arquitetura e Construção utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.