Resumo
No Brasil, mães, tias e avós daqueles que em 1968 tinham por volta de 18 anos (ou mais), costumavam casar, como acontecia pelo menos desde o século XIX, no mês de maio. Era o que a Europa — e especialmente a França — faziam. Assim, copiavam dos figurinos franceses os modelos dos vestidos de noiva e, das revistas vindas de Paris (a Cidade-Luz que exportava cultura, costura e cosméticos) e de outros centros do Hemisfério Norte, hábitos e costumes que, uma vez incorporados, contribuíam para nos manter atualizados e acomodados na situação de culturalmente colonizados. Para os noivos, a referência era Londres — símbolo da elegância, da masculinidade e da sobriedade, em que pesassem os clubes privados de cavalheirosA Proposições utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.
Downloads
Não há dados estatísticos.