Resumo
Passagens por paisagens e fronteiras que se diluem, se arruínam, se estilhaçam na desarticulação realidade-linguagem-representação-imagem em nomes, retratos e currículos. Transitar e ressoar pelo teatro da repetição proposto por Gilles Deleuze em Diferença e Repetição, como possibilidade de linhas de fuga do jogo da representação (re)firmado pela doutrina do juízo no entendimento de mundo segundo o pensamento platônico. Perambular pelas invasões e aprisionamentos de falas, idéias e silêncios de dez professores/as que se encontraram com um arquivo em Power Point no primeiro semestre de 2004 e com a autora deste texto, que também compôs uma tese (quase-tese) por esses meandros que clamam, não por clemência, mas pela potência de criação caótica da diferença pura produzida pela repetição.
Referências
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