Resumo
O artigo apresenta alguns sentidos do trabalho realizado – nos entremeios de uma pesquisa de doutorado – em uma terceira série do Ensino Fundamental da rede municipal de Paulínia-SP, utilizando câmeras-latas na produção de agenciamentos, imaginações, efeitos, intuições. Deslocamentos do tempo e do espaço em agenciamentos currículos-fotografia-tempo pelos bairros do município. O trabalho parte de conceitos de Gilles Deleuze, colocando-os em fluxos para o campo dos estudos do currículo. Gilles Deleuze erige três formulações para o tempo que podem nos inspirar na produção de currículos nômades, ajudando-nos a traçar linhas que nos auxiliem a movimentar as formas de ser e de estar na escola. As potencialidades do encontro do currículo com os tempos “deleuzianos” são, neste trabalho, traçados, linhas do “conto” para se considerar a política curricular como estética artística.
Referências
BRANDÃO, Ludmila de Lima. A casa subjetiva: matérias, afectos e espaços domésticos. São Paulo: Perspectiva; Cuiabá: Secretaria de Estado de Cultura de Mato Grosso, 2002.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é filosofia? Tradução: Bento Prado Júnior e Alberto Alonso Muñoz. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. (Coleção TRANS).
DELEUZE, Gilles. Lógica do sentido. Tradução: Luiz Roberto Salinas Fortes. São Paulo: Editora Perspectiva S.A, 2003.
FADIGAS, Nuno. Inverter a Educação: de Gilles Deleuze à filosofia da educação. Portugal: Porto Editora, 2003.
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