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Jovens sem miséria: estéticas de uma economia do dispêndio
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Palavras-chave

Juventude. Epistemologia. Estética. Subjetividade.

Como Citar

OLIVEIRA, Gustavo Rebelo Coelho de. Jovens sem miséria: estéticas de uma economia do dispêndio. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 28, p. 233–255, 2018. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8651841. Acesso em: 30 jun. 2024.

Resumo

Este artigo se dedica a abordar alguns trechos de relato etnográfico, entrevistas e imagens, gerados em um universo de práticas culturais jovens marginalizadas, especialmente a piXação e as turmas de Bate-Bola, ambas muito populares nos subúrbios e nas favelas cariocas, cruzando-os com os conceitos de communitas/liminaridade em Turner e de dispêndio em Bataille. Desse cruzo empírico-teórico, sugere-se que tais maneiras de viver, justamente subjetividades das mais negligenciadas nas escolas e nas cidades, oferecem em suas performances, em seus acabamentos éticos e estéticos, bons indicativos para entender as razões epistemológicas de suas incompatibilidades ao receituário normativo, ou seja, escancaram os limites economica e libidinalmente miseráveis das máquinas de subjetivação que fomentam suas exclusões; justamente porque não cabem, transbordam. Nietzsche, Castoriadis e Maffesoli reforçam o aparato teórico neste trabalho.
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Referências

Bakhtin, M. (2013). A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. São Paulo: Hucitec.

Bataille, G. (2013). A parte maldita, precedida de “A noção de dispêndio”. Belo Horizonte: Autêntica. Canevacci,

M. (2005). Culturas eXtremas: mutações juvenis nos corpos da metrópole. Rio de Janeiro: DP&A. Castoriadis, C. (2009). Janela sobre o caos. São Paulo: Ideias e Letras.

Maffesoli, M. (1985). A sombra de Dionísio: contribuição a uma sociologia da orgia. Rio de Janeiro: Graal.

Mauss, M. (2013). Ensaio sobre a dádiva: forma e razão da troca nas sociedades arcaicas. São Paulo: Cosac Naify.

Nietzsche, F. (2007). O nascimento da tragédia. São Paulo: Escala.

Turner, V. (1974). O processo ritual: estrutura e anti-estrutura. Petrópolis: Vozes.

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