Banner Portal
Laicidade, Ensino Religioso e religiosidade na escola pública brasileira: questionamentos e reflexões
Remoto

Palavras-chave

Laicidade. Ensino religioso. Religiosidade. Escola pública. Brasil

Como Citar

VALENTE, Gabriela Abuhab. Laicidade, Ensino Religioso e religiosidade na escola pública brasileira: questionamentos e reflexões. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 29, n. 1, p. 107–127, 2018. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8652057. Acesso em: 29 jun. 2024.

Resumo

Busca-se com este artigo aprofundar os entendimentos sobre a laicidade brasileira. Pretende-se retomar o debate público sobre a laicidade na escola pública brasileira na atualidade. Além disso, questionam-se o propósito e o lugar da disciplina de Ensino Religioso como integrante do currículo escolar no Ensino Fundamental, tendo como inspiração um estudo de campo realizado em uma escola municipal de Santo André, São Paulo. Conclui-se que o Estado deveria responsabilizar-se de forma mais engajada pela temática, cuja inclusão na formação de professores é essencial, e que o debate sobre o assunto tende a favorecer o conhecimento e a definição do modelo de laicidade brasileiro.
Remoto

Referências

Andrade, M. (2014, junho). A religião entra na escola. Por quê? Como? Ocupando qual lugar? In 4 Colóquio Luso-Brasileiro de Sociologia da Educação. Porto, Portugal.

Baubérot, J., & Milot, M. (2011). Laïcité sans frontière. Paris: Seuil.

Berger, P., & Luckman, Th. (1985). A construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. Petrópolis: Vozes.

Birman, P. (2001). Conexões políticas e bricolagens religiosas: questões sobre o pentecostalismo a partir de alguns contrapontos. In P. Sanchis (Org.), Fiéis e cidadãos – percursos de sincretismo no Brasil. Rio de Janeiro: UERJ.

Blancarte, R. (2008, janeiro/abril). Laicidad y laicismo en América Latina. Estudios Sociológicos, 26(76), 139-164.

Boas, F. (2010). A mente do ser humano primitivo. Petrópolis: Vozes.

Carvalho, J. J. de. (1999). Um espaço público encantado. Pluralidade religiosa e modernidade no Brasil (Série Antropologia, nº 249). Brasília: UNB.

Coq, G. (2012). La laïcité et l’école de la République. Tréma [En ligne] (mis en ligne le 01 avril 2014), 37, 144-164. Recuperado em 20 de maio de 2015, de http://trema.revues.org/2747; DOI: 10.4000/trema.2747.

Cunha, L. A. (2013, julho/setembro). O sistema nacional de educação e o Ensino Religioso nas escolas públicas. Educação & Sociedade, 34(124), 925-941.

Da Matta, R. (2010). Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco.

Espagne, M. (2013). La notion de transfert culturel. Revue Sciences/Lettres [En ligne], 1 (mis en ligne le 01 mai 2012). Recuperado em 30 de setembro de 2016, de http://rsl.revues.org/219; DOI: 10.4000/rsl.219

Fischmann, R. (2009b, maio/agosto). A proposta de concordata com a Santa Sé e o debate na câmara federal. Educação e Sociedade, 30(107).

Freyre, G. (1984). Casa-Grande & Senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. Rio de Janeiro: José Olympio.

Gauherin, J. (2014). Le “modèle républicain” en France: un modèle sous tension. Histoire, Monde et Cultures Religieuses, 32, 43-53. Giumbelli, E. (2002). O fim da religião – dilemas da liberdade religiosa no Brasil e na França. São Paulo: Attar.

Giumbelli, E. (2014). Símbolos religiosos em controvérsias. São Paulo: Terceiro Nome.

Hilsdorf, M. L. S. (2006). História da educação brasileira: leituras. São Paulo: Thomson

Learning. Leite, F. C. (2011). O laicismo e outros exageros sobre a Primeira República no Brasil. Religião e Sociedade, 31(1), 32-60.

Martuccelli, D. (2010). Existen individuos en el Sul? Santiago: LOM.

Oliveira, R. C. (2000). O trabalho do antropólogo. Brasília: Paralelo 15; São Paulo: Unesp.

Oliveira, R. P. (1989, janeiro/junho). A educação na nova constituição: mudar para permanecer. Revista da Faculdade de Educação, 15(1), 16-27.

Oliveira, R. P., & Penin, S. (1986). A educação na constituinte de 1946. Revista da Faculdade de Educação, 12(1-2), 261-288. Pew Rechearch Center. Religious composition by country. Recuperado em junho de 2015, de http://www.pewforum.org/2015/04/02/religious-projection-table/2050/percent/all/

Pierucci, A. F. (2008, novembro). De olho na modernidade religiosa. Tempo Social, 20(2), 9-16.

Prandi, R. (2008, novembro). Converter indivíduos, mudar culturas. Tempo Social, 20(2), 155- 172.

Ratio Studiorum. (1599). Ratio atque Institutio Studiorum Societatis Iesu.

Rockwell, E. (2009). La experiência etnográfica: historia y cultura em lós processos educativos. Buenos Aires: Paidós.

Rodrigues, E. (2013, janeiro/março). A formação do Estado secular brasileiro: notas sobre a relação entre religião, laicidade e esfera pública. Horizonte, 11(29), 149-174.

Sanchis, P. (2001). Religiões, religião... Alguns problemas do sincretismo no campo religioso brasileiro. In P. Sanchis (Org.). Fiéis e cidadãos – percursos de sincretismo no Brasil. Rio de Janeiro: Editora UERJ, 9-57.

Setton, M. G., & Valente, G. (2016, abril/junho). Religião e educação: um estado da arte – 2003/2013. Caderno CEDES, 46(160), 410-440.

Simmel, G. (2011a). Religião: ensaios (vol. 1). São Paulo: Olho d’água. Simmel, G. (2011b). Religião: ensaios (vol. 2). São Paulo: Olho d’Água.

Valente, G. (2010). Diferentes propostas curriculares para o Ensino Religioso e suas consequências para a laicidade do Estado. Trabalho complementar de curso, Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Valente, G. (2015). A presença oculta da religiosidade na prática docente. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Weber, M. (2004). A ética protestante e o ‘espírito’ do capitalismo. São Paulo: Companhia das Letras.

Weil, G. (2006). Historia de la idea laica en Francia en el siglo XIX. Sevilla; Zamora: Editoral Comunicación Social.

Proposições utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.