Banner Portal
O universo da supervisão
Acesso Remoto

Palavras-chave

Supervisão pedagógica
Inserção profissional
Estágio
Inclusão

Como Citar

MORGADO , Elsa Maria Gabriel; SILVA , Levi Leonido Fernandes da; RODRIGUES , João Bartolomeu. O universo da supervisão: uma abordagem inclusiva no domínio da inserção profissional. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 29, n. 3, p. 492–516, 2018. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8656434. Acesso em: 26 abr. 2024.

Resumo

A presente pesquisa tem como principal objetivo questionar e repensar profundamente a forma e o conteúdo da abordagem inclusiva no universo da supervisão afeta aos Estágios da Inserção Profissional (EIP). Com recurso à Metodologia Quantitativa e a um inquérito por questionário (207 inquiridos) aplicado a estagiários e a professores (supervisores ou cooperantes) da região de Trás-os-Montes e Alto Douro - Portugal, pode-se perceber, a partir dos resultados obtidos, que as instituições de Ensino Superior (IES) devem reestruturar os seus curricula e promover ações de formação e sensibilização extracurriculares sobre a inclusão de pessoas com deficiência nesse contexto. Torna-se ainda evidente que os professores (supervisores ou cooperantes) que observam, acompanham e avaliam os EIP deveriam ter formação específica na área da Inclusão e/ou Educação Especial ou, em alternativa, a constituição dessas equipas deveria contar com um profissional especializado nessas áreas.

Acesso Remoto

Referências

Alarcão, I. (2002). Escola reflexiva e desenvolvimento institucional – que novas funções supervisivas. In J. Oliveira-Formosinho (Org.), A supervisão na formação de professores I – da sala à escola (pp. 218-238). Porto: Porto Editora.

Alarcão, I., & Tavares, J. (2013). Supervisão da prática pedagógica – uma perspectiva de desenvolvimento e aprendizagem (4a ed.). Coimbra: Livraria Almedina.

Blumberg, A. (1976). Supervision: what is and what might be. Theory into Practice, 15, 91-284.

Boyan, N J., Copeland, W. D., Sell, G. R., Maughn, E., Stevenson, M. R., Sturm, R. D., Beall, J., & Moore, W. (1973). The Instructional Supervision Program. Santa Bárbara: University of California Press.

Comissão Nacional para o Ano da Educação e Formação ao Longo da Vida (1998). Carta magna - educação e formação ao longo da vida. Lisboa.

Correia, L. M. (2013). Inclusão e necessidades educativas especiais - um guia para educadores e professores. Porto: Porto Editora.

Delors, J., Al-Mufti, I. Amagi, I., Carneiro, R., Chung, F., Geremek, B., Gorham, W., Kornhauser, A., Manley, M., Quero, M. P., Savané, M. A., Singh, K., Stavenhagen, R., Suhr, M. W. S., & Nanzhao, Z. (1996). Educação - um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. UNESCO. Porto: Edições Asa.

Dubar, C. (2001). La construction sociale de l’insertion professionnelle. Education et Sociétés, 7(1), 23-36.

Fernandes, S. M. G. C. (2003). Vivências e percepções do estágio pedagógico - a perspectiva dos estagiários da Universidade do Minho. Tese de Doutoramento. Universidade do Minho, Braga.

Franzoi, N. L. (2011). Inserção profissional. In A. D. Cattani, & L. Holzmann (Orgs.), Dicionário de trabalho e tecnologia (pp. 229-231). Porto Alegre: Zouk.

Galvão, C. (2000). Da formação à prática profissional. Inovação, 13(2-3), 57-82.

Gaspar, M. I., Seabra, F., & Neves, C. (2012). A supervisão pedagógica: significados e operacionalização. Revista Portuguesa de Investigação Educacional, 12, 29-57.

Glickman, C. D. (1985). The supervisor’s challenge: Changing the teacher’s work environment. Educational Leadership, 42(4), 38-40.

Harris, B. M. (2002). Paradigmas e parâmetros da supervisão em educação. In J. OliveiraFormosinho (Org.), A supervisão na formação de professores ii – da organização à pessoa (pp. 134-223). Porto: Porto Editora.

Ivey, A. E. (1974a, March). Microcounselling and mediatherapy: state of the art. Counsellor Education and Supervision, 172-183.

Ivey, A. E. (1974b). Microcounselling: teacher training as facilitation of pupil growth. British Journal of Educational Technology, 5(2), 16-21.

Kagan, D. M. (1992). Professional growth among preservice and beginning teachers. Review of Educational Research, 6, 129-169.

Knowles, M. S. (1980). The modern practice of adult education: From pedagogy to andragogy (2nd ed.). Chicago: Association/Follett.

Kolb, D. A. (1984). Experiential learning. Englewood Cliffs, NJ: Prentice Hall.

Lave, J., & Wenger, E. (1991). Situated learning: Legitimate peripheral participation. New York: Cambridge University Press.

Lewin, K., Lippit, R., & White, R. K. (1939). Patterns of aggressive behavior in experimentally created social climates. Journal of Social Psychology, 10, 271-301.

Meijer, P. C., Zanting, A., & Verloop, N. (2002). How can student teachers elicit experienced teachers’ practical knowledge? Journal of Teacher Education, 53(5), 406-419.

Morgado, E. M. G. (2014). O universo da supervisão: uma abordagem inclusiva nos domínios da habilitação para a docência e da inserção profissional. Tese de Doutoramento em Ciências da Educação. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real.

Nicole-Drancourt, C. (1996). Histoire d’un sujet et satut du sujet. In M. Lurol (Org.), Les jeunes et l’emploi. Recherches pluridisciplinaires (pp.113-150). Paris: La Documentation Française.

Pajak, E. (1989). A report to the nationwide survey of outstanding supervisors and university professor. A paper presented at the Annual Meeting of the Council of Professors of Instructional Supervision, Pensylvania State University.

Ralha, E., Dias, G., Pacheco, J. A., Lima, L., Santos, M. P., Silva, M. C., Valença, R., & Castro, R. V. (1996). O 5.º ano das licenciaturas em ensino: algumas reflexões e uma proposta de reorganização. Revista Portuguesa de Educação, 9(1), 165-175.

Ribeiro, D. (2000). A supervisão e o desenvolvimento da profissionalidade docente. In I. Alarcão (Org.), Escola reflexiva e supervisão. Uma escola em desenvolvimento e aprendizagem (pp. 89-95). Porto: Porto Editora.

Rocha-de-Oliveira, S. (2012). Inserção profissional: perspectivas teóricas e agenda de pesquisa. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, 6(1), 124-135.

Ryan, G., Toohey, S., & Hughes, C. (1996). The purpose, value and structure of the practicum in the higher education: A literature review. Higher Education, 31, 355-377.

Sá-Chaves, I. (2003). Interpretação e apropriação de mudança nos quadros conceptuais de referência. Escola Superior de Educação de Santarém.

Santos, M. A., & Brandão, M. I. S. (2008). A supervisão pedagógica numa articulação entre a preparação do educador, a formação do aluno e a qualidade da educação das crianças - a função da escala de empenhamento do adulto na concretização deste processo. Cadernos de Estudo, 7, 79-105.

Sassaki, R. K. (2010). Inclusão - construindo uma sociedade para todos (8a ed.). Rio de Janeiro: WVA.

Schön, D. (1995). The reflective practitioner: How professionals think in action (3nd ed.). London: Arena.

Stainback, S., & Stainback, W. (1999). Inclusão – um guia para educadores. Porto Alegre: Artmed.

Stones, E. (1984). Supervision in teacher education. A counselling and pedagogical approach. London: Methuen.

Vérnières, M. (1997). L'insertion professionnelle, analyses et debats. Paris: Economica.

Vieira, F. (1993). Supervisão. Uma prática reflexiva de formação de professores. Porto: ASA.

Vieira, D. A., Caires, S., & Coimbra, J. L. (2011). Do ensino superior para o trabalho: contributo dos estágios para inserção profissional. Revista Brasileira de Orientação Profissional, 12(1), 29-36. Recuperado em 27 de maio de 2015, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S167933902011000100005&lng=pt&tlng=pt.

Vilela-Ribeiro, E. B., Benite, A. M. C., & Vilela, E. B. (2013). Sala de aula e diversidade. Revista Educação Especial, 26(45), 145-160.

Whisker, G., Exley, K., Antoniou, M., & Ridley, P. (2008). Working one-to-one with students. Supervising, coaching, mentoring, and personal tutoring. New York: Routledge.

Whitfield, W. T. D. (1977). Interpersonal Communication. Houston: University of Houston Press.

Proposições utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.