Banner Portal
Princípios básicos da pesquisa relacional, dialógica e colaborativa
REMOTO

Palavras-chave

Pesquisa relacional
Pesquisa colaborativa
Diálogo
Construcionismo social

Como Citar

SOUZA, Rita de Cássia de. Princípios básicos da pesquisa relacional, dialógica e colaborativa . Pro-Posições, Campinas, SP, v. 32, p. e20180125, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8666803. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

Este artigo, baseando-se na perspectiva construcionista social, visa apresentar uma possibilidade metodológica para pesquisas fundamentadas em princípios relacionais, de colaboração e diálogo. O texto apresenta as bases teóricas desta perspectiva e suas influências na realização de uma pesquisa científica. Uma pesquisa relacional, que também pode ser definida como dialógica ou colaborativa, tem como centro de suas preocupações as relações entre as pessoas, o diálogo e o trabalho colaborativo. Embora seus princípios possam ser úteis para vários tipos de investigações, tendemos a considerar que dizem muito mais respeito a pesquisas que envolvem seres humanos, especialmente no âmbito das Ciências Sociais e Humanas. Teoricamente, essas pesquisas se fundamentam em perspectivas chamadas pós-modernas, que tem por características a crítica aos fundamentos da Ciência Moderna e também os estudos construcionistas sociais que partem do princípio de que qualquer conhecimento é construído socialmente. Essas pesquisas não trazem propostas metodológicas pré-definidas e estabelecidas, pelo contrário, convidam os pesquisadores a se abrirem a novos diálogos com seus sujeitos de pesquisa, convidando-os a tornarem-se co-construtores da investigação, criando espaços de inclusão e diversidade dentro dos estudos científicos.

REMOTO

Referências

Anderson, H. (1999). Conversaciones, lenguaje y posibilidades: un enfoque posmoderno en la terapia Buenos Aires: Amorrortu Editores.

Defehr, J. N. (2008). Transforming encounters and interactions: a dialogical inquiry into the influence of collaborative therapy in the lives of its practitioners Dissertation. Tilburg University, in Tilburg, the Netherlands.

Defehr, J. (s.d). Investigación de acción dialógica: el fenómeno de agencia democrática y transformativa de la habilidad de respuesta Mimeo.

Defehr J., Adam, O., Barros, C., Rodriguez, S., & Wai, S. B. (2012, june 14). El “no saber” y “asumir” en los servicios sociales para refugiados e inmigrantes en Canadá: una investigación conversacional sobre la postura del terapeuta. International Journal of Collaborative Practices, 3(1), p. 89-103.

Freire, P. (1967). Educação como prática da liberdade Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Freire, P. (1989). A importância do ato de ler: em três artigos que se completam 23a ed. São Paulo: Cortez.

Gadotti, M., Freire, P., Guimarães, S. (1995). Educar, ler, escrever e contar + ouvir, falar e gritar. In Pedagogia: diálogo e conflito 4a ed. São Paulo: Cortez.

Gergen, K. J. (2008). A psicologia social como história. Psicologia & Sociedade, 20(3): 475-484. (O texto original foi publicado em 1973, no Journal of Personality and Social Psychology, 26(2), 309-320.)

Gergen, K. J. (2007) Construccionismo social: aportes para el debate y la práctica. Bogotá: Universidad de los Andes, Facultad de Ciencias Sociales, Departamento de Psicología, CESO, Ediciones Uniandes.

Gergen, K. J.; Gergen, M. (2011) Reflexiones sobre la construcción social. Barcelona, Buenos Aires, México: Paidós.

Infante, C. L. S. (2003) Ser mujer: diálogos intergeneracionales. Tesis de Maestria. Instituto Kanankil. Mérida, México.

Martino, L. M. S. (2017) Teoria da comunicação: ideias, conceitos e métodos. Petrópolis: Vozes.

Mcnamee, S. (2015, november, 15) Presencia radical: alternativas para el estado terapéutico. European Journal of Psychotherapy and Counselling, 17(4), 1-10.

Mcnamee, S. (2014) Research as a relational practice. In Simon, G; Chard, A. (Eds.). Systemic inquiry: innovations in reflexive practice research. London: Everything is connected Press, 74-94.

Piramide de la Superioridad Moral. Recuperado de https://evolucionyneurociencias.blogspot.com/2016/12/la-ilusion-de-superioridad-moral.html Acesso em 18 nov. 2020 29 set. 2018.

Shotter, J. (2012) Más que la fría razón: “pensar com” o “pensamiento sistémico” y “pensar acerca de sistemas”. International Journal of Colaborative Practices. 3(1), p. 14-27.

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

Copyright (c) 2021 Rita de Cássia de Souza

Downloads

Não há dados estatísticos.