Resumo
Sistematiza-se estudo sobre a noção de sujeito, suas relações e implicações no trabalho pedagógico dos professores. A produção e a análise dos dados aconteceram por meio da Análise dos Movimentos de Sentidos, fundamento teórico e metodológico que visa ao estudo dos sentidos nos discursos, nas obras e nas produções que integraram o corpus do estudo bibliográfico. O trabalho pedagógico é tratado como um processo em que os professores se reconhecem como integrantes de uma classe trabalhadora e, em tal contexto, produzem, a despeito das contradições sociais, com vistas à superação, conscientes de sua historicidade.
Referências
Aguiar, W. M. J. de, & Bock, A. M. M. B. (2016). A dimensão subjetiva do processo educacional: uma leitura sócio histórica Cortez.
Antunes, R. (2005). Os sentidos do trabalho. Ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho (7a reimpressão). Boitempo.
Bertão, F. R. B. M., & Hashimoto, F. (2006, dez.). Entre o desejo e o sofrimento psíquico no trabalho: um estudo de caso com professora de educação infantil. Psicologia em Revista, 12(20), 141-163.
Dufour, D. R. (2005). A arte de reduzir as cabeças: sobre a nova servidão na sociedade ultraliberal Companhia de Freud.
Elias, N. (1994). O processo civilizador: uma história dos costumes (2a ed., Vol. 1). Zahar.
Ferreira, L.S. (2008, jul./dez.). Gestão do pedagógico: de qual pedagógico se fala? Currículo sem fronteiras, 8(2), 176-189.
Ferreira, L. S. (2017). Trabalho pedagógico na escola: sujeitos, conhecimentos e tempo Crv.
Ferreira, L. S. (2018, abr./jun.). Trabalho pedagógico na escola: do que se fala? Educação e realidade, 43(2), 591-608.
Ferreira, L. S. (2020). Discursos em análise na pesquisa em educação: concepções e materialidades. Revista Brasileira de Educação, 25, e250006.
Freud, S. (2011). O mal-estar na civilização Companhia das Letras.
Frizzo, G. E., Ribas, J. F. M., & Ferreira, L. S. (2013, set./dez.). A relação trabalho-educação na organização do trabalho pedagógico da escola capitalista. Educação, 38(3), 553-564.
González-Rey, F. L., & Martinez, A. M. (2017). Subjetividade: teoria, epistemologia e método Alínea.
Gonçalves, M. da G. M. (2015). A psicologia como ciência do sujeito e da subjetividade: a historicidade como noção básica. In A. M. M. Bock, M da G. M. Gonçalves, & O. Furtado, Psicologia sócio-histórica: uma perspectiva crítica em psicologia (6a ed., pp. 37-52). Cortez.
Marx, K. (2008). O 18 Brumário de Luiz Bonaparte. In K. Marx, A revolução antes da revolução Expressão Popular.
Marx, K. (2010). Manuscritos Econômicos-filosóficos Boitempo.
Marx K., & Engels, F. (2007). A ideologia alemã Boitempo.
Molon, S. I. (2015). Subjetividade e constituição do sujeito em Vygotsky (5a ed.). Vozes.
Sánchez Vázquez, A. (1977). Filosofia da práxis Paz e Terra.
Saviani, D. (2003). Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações (8a ed.). Autores Associados.
Vieira-Pinto, Á. (1994). A questão da universidade (2a ed.). Cortez.
Vigotski, L. S. (1999). Teoria e método em psicologia (2a ed.). Martins Fontes.
Vigotski, L. S. (2008). Pensamento e Linguagem (4a ed.). Martins Fontes.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2022 Pro-Posições