Resumo
A importância de enfatizar – nas pesquisas, na pedagogia, na política pública e no cotidiano da Educação Infantil, em creches e pré-escolas – as falas; as ações; e os pensamentos das crianças, como autoras no processo da história e da cultura, configura a relevância deste livro com três textos inéditos do pesquisador estadunidense, sociólogo da infância, criancista e criançólogo William Corsaro, que já tem o livro Sociologia da infância (Corsaro, 2011); um artigo (Corsaro, 2005); e uma entrevista (Müller, 2007) traduzidos e publicados no Brasil, além de outro artigo traduzido para o português, publicado em uma revista de Portugal (Corsaro, 2002). Portanto, este livro é mais uma forma de conhecê-lo, agora em debate com um pesquisador e 14 pesquisadoras brasileirasReferências
CORSARO, W. A. A reprodução interpretativa no brincar ao “faz-de-conta” das crianças. Educação, Sociedade e Cultura: Revista da Associação de Sociologia e Antropologia da Educação, Porto, v. 17, p. 113-134, 2002.
CORSARO, W. A. Entrada no campo, aceitação e natureza da participação nos estudos etnográficos com crianças pequenas. Educação e Sociedade, Campinas, v. 26, n. 91, p. 443-464, maio/ago. 2005.
CORSARO, W. A. Sociologia da infância. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
FERNANDES, F. Folclore e mudança social na cidade de São Paulo. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
FINCO, D. Educação Infantil, espaços de confronto e convívio com as diferenças: análise das interações entre professoras e meninas e meninos que transgridem as fronteiras de gênero. Tese (Doutorado) – Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, USP, 2010.
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
MÜLLER, F. Entrevista com William Corsaro. Educação e Sociedade, Campinas, v. 28, n. 98, p. 271-278, jan./abr. 2007.
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