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A Laranja Mecânica revisada
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Como Citar

SCORSI, Rosalia de Angelo. A Laranja Mecânica revisada. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 10, n. 2, p. 173–175, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8644093. Acesso em: 24 abr. 2024.

Resumo

o cinema, com seu poder de realidade em imagens e sons fixarem-se aos olhos e ouvidos de quem assiste, multiplicou o interesse pelo livro de Anthony Burgess, nove anos depois deste ter sido publicado. A edição de bolso de A LARANJA MECÂNICA, segundo palavras do autor ao mesmo tempo grato e ressentido da interferência do cinema sobre a literatura, vendeu mais de 1 milhão de cópias nos Estados Unidos depois da tradução para o cinema pelas mãos, olhos e ouvidos de Stanley Kubrick, em 1971. Livro e filme, então, tiveram seu apogeu e serviram como instrumento de trabalho a educadores e psicólogos. Os primeiros, puderam, entre outras coisas, refletir sobre as conseqüências da penetração técnica em nossas sociedades, emblematizada no personagem Alex, vítima e algoz, vivendo o inferno da pura maldade, antes, e depois, o inferno da pura bondade: transformado que foi numa espécie de "maquineta capaz defazer somente o bem", quando submetido ao programa de Tratamento de Reaproveitamento imposto pelo Estado para eliminar a delinqüência. Psicólogos puderam tematizar tanto a corrente da psicologia cienúfica behaviorista, sobre a importância de uma psicofisiologia e a influência do meio ambiente, quanto a psicologia experimental pavloviana, com ênfase nos reflexos condicionados ou ainda pensar o personagem Alex como símbolo do inconsciente humano em puro estado natural
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