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A pretexto de resenha: "Escribir"com Marguerite Duras
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Como Citar

DINIS, Nilson F. A pretexto de resenha: "Escribir"com Marguerite Duras. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 10, n. 2, p. 167–169, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8644122. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

A tradução espanhola de Écrire reúne os textos: Escribir (homônimo do livro), La muertedeijoven aviadoringlés,Roma, EI númeropuro e La exposiciónde Iapintura. Alguns deles, como nos aponta a nota inicial de M.D., foram primeiro filmados em curta e só depois transcritos, a exemplo de vários outros textos da autora que, em seu processo de experimentação, acabam transitando por três versões: romance, teatro e filme. A singularidade desses textos? Um dobrar e desdobrar-se sobre si mesmo, serpente engolindo o próprio rabo. "Anillos de serPientesmarinas en Ia humedad de lasfuentes, dei musgo"(p. 127). Singularidade? Mas não é essa mesma construção que se apresenta em vários de seus outros escritos? Sim, e temos também aqui o eterno retorno dos temas durasianos obsedantes como o exercício da escrita, sua dependência do álcool, a experiência da loucura, as lembranças da infância. Mas em Duras tudo é pretexto para o exercício da escrita, mesmo os textos pretensamente autobiográficos, como O Amante e O Amante da China doNorte, tornam-se pretexto para o exercício de uma autografia
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