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A analítica da finitude como uma semiologia dos saberes e das práticas sobre o homem: esboço de uma crítica ao pensamento antropológico na Educação
Remoto (Português (Brasil))

Keywords

Antropologia filosófica. Filosofia da educação. Michel Foucault. Gilles Deleuze. Experiência.

How to Cite

LOPES, Rodrigo Barbosa. A analítica da finitude como uma semiologia dos saberes e das práticas sobre o homem: esboço de uma crítica ao pensamento antropológico na Educação. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 28, p. 277–295, 2018. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8651843. Acesso em: 17 jul. 2024.

Abstract

Neste trabalho, apresenta-se o esboço de uma crítica aos argumentos que promovem a imagem antropológica do pensamento como concepção fundamental à Filosofia da Educação, isto é, como um tipo e um emprego particulares de Antropologia filosófica. Com efeito, esta concepção moderna da Filosofia define a Educação como a realização de um projeto antropológico fundamental, e é nesse sentido que a Filosofia da Educação pretende elucidar o sentido da Educação como mediação da existência histórico-social do homem no mundo. Para a análise deste problema, considerar-se-á a analítica da finitude, investigada por Michel Foucault em Les mots et les choses, como uma semiologia dos saberes e das práticas sobre o homem. Espera-se que os argumentos apresentados contribuam para aprofundar a crítica à concepção antropológico-humanista predominante nas reflexões sobre a Educação e indiquem, por outro lado, a possibilidade de investigar o exercício do pensamento filosófico no campo da Educação como uma experiência e um acontecimento.
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