Banner Portal
Scenes of a Mathematics class
Acesso Remoto (Português (Brasil))

Keywords

Gender
Mathematics
Youth and adult education
Territory

How to Cite

SOUZA, Maria Celeste Reis Fernandes de; FONSECA, Maria da Conceição Ferreira Reis. Scenes of a Mathematics class: territory and gender relations in Youth and Adult Education. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 29, n. 3, p. 138–163, 2018. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8656407. Acesso em: 17 jul. 2024.

Abstract

This article proposes the incorporation of two categories of analysis – gender and territory – to the reflection on mathematical practices carried out by students of the Youth and Adult Education (in Portuguese, Educação de Pessoas Jovens e Adultas, EJA). The theoretical framework establishes a dialogue between the fields of Mathematics Education, Geography and Gender Studies to analyze the empirical material produced through the observation of mathematics classes and interviews with recyclable materials collectors, aged between 18 and 69, who participated in an EJA project in an Association. The text exposes the tensions between the desire for uniformity of the mathematical practices of the school territory and the heterogeneity of these practices in the territories of the house and of the work. The abdication of the understanding of the symbolic, the economic and the political marks of these territories, determines the silencing of other mathematical practices in the school context, increasing the inequality of gender relations.

Acesso Remoto (Português (Brasil))

References

Andrade, M. S., Franco, C., & Carvalho, J. B. P. F. (2003). Gênero e desempenho em matemática. Estudos em Avaliação Educacional, 27(1), 77-98.

Canário, R. (2005). O que é a escola? Um olhar sociológico. Portugal: Porto Editora.

Cardoso, L. de R., & Santos, J. (2014). Relações de gênero em um currículo de matemática para os anos iniciais: quantos chaveiros ele tem? Ensino Em Re-Vista, 21(2), 341-352.

D’Ambrosio, U. (2001). Etnomatemática. São Paulo: Ática.

Ferreira, I. C. B., Vasconcelos A. M. N., & Penna, N. de A. (2016). Violência urbana: a vulnerabilidade dos jovens da periferia das cidades. Retirado em 1 de março de 2017, de: http://www.abep.nepo.unicamp.br/encontro2008/docsPDF/ABEP2008_1188.pdf.

Fonseca, M. F. R. (2001). Discurso, memória e inclusão: reminiscências da matemática escolar de alunos adultos do ensino fundamental. Tese de Doutorado, Universidade Estadual de Campinas, Campinas-SP, Brasil.

Foucault, M. (2006). Estratégia, poder-saber (2a ed.). Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Foucault, M. (2009). Estética: literatura e pintura, música e cinema. Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Haesbaert, R. (2004). O mito da desterritorialização. Do fim dos territórios à multiterritorialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Haesbaert, R. (2011). Concepções de território para entender a desterritorializaçao. In M. Santos, & B. K. Becker (Orgs.), Território, territórios: ensaios sobre o ordenamento territorial (pp. 43-71). Rio de Janeiro: Lamparina.

Haesbaert, R. (2015). Apresentação à edição brasileira. In D. Massey, Pelo espaço: uma nova política da espacialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Joigneaux, C. (2011). Forma escolar. In A. V. Zanten (Org.), Dicionário de Educação (pp. 429-434). Petrópolis: Vozes.

Knijnik, G., Wanderer, F., Giongo, I. M., & Duarte, C. G. (2012). Etnomatemática em movimento. Belo Horizonte: Autêntica.

Lima, N. R. L. de B. (2013). Meninas não contam: gênero e ensino de matemática. Maceió: Viva.

Louro, G. L. (1997). Gênero, sexualidade e educação: uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes.

Louro, G. L. (2007). Gênero, sexualidade e educação: das afinidades políticas às tensões teórico-metodológicas. Educação em Revista, 46, 201-218.

Massey, D. (2007). Issues and debates. In D. Massey, J. Allen, Ph. Sarre (Orgs.). Human geography today (pp. 3 a 21). Cambridge, USA: Polity Press.

Massey, D. (2015). Pelo espaço: uma nova política da espacialidade (5a ed.). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

OCDE. Pisa em Foco (2015). Vol. 49. Retirado em 1 de março de 2017, de: http://portal.inep.gov.br/pisa-em-foco.

Rose, G. (2007). Performing space. In D. Massey, J. Allen, Ph. Sarre (Orgs.). Human geography today (pp. 247 a 259). Cambridge, USA: Polity Press.

Scott, J. (1990). Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade, 20(2), 5-22.

Scott, J. (1998). Ponto de vista. Estudos Feministas, 1, 115-124.

Soja, E. W. (2003). Geografia pós-moderna: a reafirmação do espaço na teoria social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Souza, M. C. R. F., & Fonseca, M. da C. F. R. (2009). Conceito de gênero e educação matemática: Bolema. 22(33), 29-45.

Souza, M. C. R. F., & Fonseca, M. da C. F. R. (2010). Relações de gênero, educação matemática e discurso: enunciados sobre homens, mulheres e matemática. Belo Horizonte: Autêntica.

Souza, M. C. R. F., & Fonseca, M. da C. F. R. (2015). Mulher é melhor em leitura do que homem; Homem é melhor em matemática do que mulher - análise dos resultados de 10 anos do Inaf sob a perspectiva de gênero. In V. M. Ribeiro, A. L. D’I. Lima, & A. A. G. Batista (Orgs.), Alfabetismo e letramento no Brasil: 10 anos do INAF (pp. 269-291). Belo Horizonte: Autêntica.

Walkerdine, V. (1988). The mastery of reason. London: Routledge.

Walkerdine, V. (2003). Counting girls out: Girl and mathematics. Londres: Virago.

Walkerdine, V. (2007). Ciência, razão e a mente feminina. Educação e Realidade, 32 (1), 07-24.

Proposições utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Download data is not yet available.