Banner Portal
What do we want to know when we research life stories of teachers?
Acesso Remoto (Português (Brasil))

Keywords

Life story
Knowledge
Postmodernism

How to Cite

SILVA , Patrícia Petitinga; RIBEIRO, Gabriel; OLIVEIRA, Andréia Maria Pereira de. What do we want to know when we research life stories of teachers?. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 29, n. 3, p. 640–660, 2018. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8656444. Acesso em: 29 jun. 2024.

Abstract

In light of postmodern perspectives, the article analyzes epistemological and methodological aspects of research with life stories of teachers, trying to understand the nature of the knowledge produced from this research. Resonating with the paradigm presented by the study, the article, more concerned with questioning than with exposing conclusions, finds support in different theories. However, the analysis understands that research with life stories does not intend to describe, to explain or to grasp a given reality, but to reveal and to raise educational issues which allow for a comprehension of the meaning of the educational processes experienced by the teachers that narrate their own experiences. These teachers are no longer objects, but participants, authors that (re)frame their trajectories over the course of the investigation, offering clues that lead to a rethinking of Education.

Acesso Remoto (Português (Brasil))

References

Abrahão, M. H. (2006). As narrativas de si ressignificadas pelo emprego do método autobiográfico. In E. C. Souza, & M. H. Abrahão (Orgs.), Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si (pp. 149-170). Porto Alegre: EDIPUCRS, EDUNEB.

Bachelard, G. (1996). A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. (E. S. Abreu, Trad.). Rio de Janeiro: Contraponto.

Bolívar, A. (2012a). Dimensiones epistemológicas y metodológicas de la investigación (auto)biográfica. In M. H. Abrahão, & M. C. Passeggi, Dimensões epistemológicas e metodológicas da pesquisa (auto)biográfica: Tomo I (pp. 27-69). Natal: EDUFRN.

Bolívar, A. (2012b). Metodología de la investigación biográfico-narrativa: Recogida y análisis de datos. In M. C. Passeggi, & M. H. Abrahão (Orgs.), Dimensões epistemológicas e metodológicas da pesquisa (auto)biográfica: Tomo II (pp. 79-102). Natal: EDUFRN.

Bortoni-Ricardo, S. M. (2009). O professor pesquisador: introdução à pesquisa qualitativa (2 ed.). São Paulo: Parábola.

Bourdieu, P. (2005). Esboço de auto-análise. (S. Miceli, Trad.) São Paulo: Companhia das Letras.

Bueno, B. O., Chamlian, H. C., Sousa, C. P., & Catani, D. B. (2006). Histórias de vida e autobiografias na formação de professores e profissão docente (Brasil, 1985-2003). Educação e Pesquisa, 32(2), 385-410.

Chizzotti, A. (2006). Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. Petrópolis, RJ: Vozes.

Cho, J., & Trent, A. (2006). Validity in qualitative research revisited. Qualitative Research, 6, 319340.

Connelly, F. M., & Clandinin, D. J. (1995). Relatos de experiencia e investigación narrativa. In J. Larrosa (Org.), Déjame que te cuente: Ensayos sobre narrativa y educación (pp. 11-59). Barcelona: Editorial Laertes.

Contreras Domingo, J., & Ferré, N. P. (2010). La experiencia y la investigación educativa. In J. Contreras Domingo, & N. P. Ferré (Comps.), Investigar la experiencia educativa (pp. 21-86). Madrid: Ediciones Morata.

Crotty, M. (1998). The foundations of social research: Meaning and perspective in the research process. London: Sage.

Delory-Momberger, C. (2011). Fundamentos epistemológicos da pesquisa biográfica em educação. Educação em Revista, 27(01), 333-346.

Delory-Momberger, C. (2012). Abordagens metodológicas na pesquisa biográfica. Revista Brasileira de Educação, 17(51), 523-536.

Denzin, N. K., & Lincoln, Y. S. (2006). Introdução: a disciplina e a prática da pesquisa qualitativa. In N. K. Denzin, & Y. S. Lincoln, O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens (2a ed., pp. 15-41) (S. R. Netz, Trad.). Porto Alegre: Artmed.

Duarte, T. (2009). A possibilidade da investigação a 3: reflexões sobre triangulação (metodológica). CIES e-Working Papers, 60, n.p.

Erickson, F. (2012). Qualitative research methods for science education. In B. J. Fraser, K. G. Tobin, & C. J. McRobbie (Eds.), Second international handbook of science education (pp. 14511470). Dordrecht: Springer.

Ferrarotti, F. (1991). Sobre a autonomia do método biográfico. Sociologia – Problemas e Práticas, (9), 171-177.

Fine, M., Weis, L., Weseen, S., & Wong, L. (2006). Para quem? Pesquisa qualitativa, representações e responsabilidades sociais. In N. K. Denzin, & Y. S. Lincoln, O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens (2a ed., pp. 115-139) (S. R. Netz, Trad.). Porto Alegre: Artmed.

Forber-Pratt, A. J. (2015). You’re Going to Do What? Challenges of autoethnography in the academy. Qualitative Inquiry, 21(9), 821-835.

Formosinho, J., & Machado, J. (2007). Nova profissionalidade e diferenciação docente. In M. A. Flores, & I. C. Viana (Orgs.), Profissionalismo docente em transição: as identidades dos professores em tempos de mudança (pp. 71-82). Braga: CIEd.

Galeffi, D. (2009). O rigor nas pesquisas qualitativas: uma abordagem fenomenológica em chave transdisciplinar. In R. S. Macedo, D. Galeffi, & A. Pimentel, Um rigor outro sobre a qualidade na pesquisa qualitativa: Educação e ciências humanas (pp. 13-74). Salvador: EDUFBA.

Garcia, C. M. (2010). O professor iniciante, a prática pedagógica e o sentido da experiência. Formação docente, 3(3), 11-49.

Garnica, A. V. M. (2015). História Oral em Educação Matemática: um panorama sobre pressupostos e exercícios de pesquisa. História Oral, 18(2), 35-53.

Gergen, M. M., & Gergen, K. J. (2006). Investigação qualitativa: tensões e transformações. In N. K. Denzin, & Y. S. Lincoln, O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens (2a ed., pp. 367-388) (S. R. Netz, Trad.). Porto Alegre: Artmed.

González Monteagudo, J. G. (2011). As histórias de vida em educação: entre formação, pesquisa e testemunho. In E. C. Souza (Org.), Memória, (auto) biografia e diversidade: questões de método e trabalho docente (pp. 59-95). Salvador: EDUFBA.

Goodley, D., Lawthom, R., Clough, P., & Moore, M. (2004). Researching life stories: method, theory and analysis in a biographical age. London: Routledge.

Goodson, I. F. (2000). Dar voz ao professor: as histórias de vida dos professores e o seu desenvolvimento profissional. In A. Nóvoa (Org.), Vidas de professores (2a ed., pp. 63-78). Porto: Porto Editora.

Goodson, I., & Walker, R. (2005). Contar cuentos. In H. McEwan, & K. Egan (Comps.), La narrativa en la enseñanza, el aprendizaje y la investigación (pp. 260-273). Buenos Aires: Amorrortu.

Huberman, M. (2005). Trabajando con narrativas biográficas. In H. McEwan, & K. Egan (Comps.), La narrativa en la enseñanza, el aprendizaje y la investigación (pp. 183-235). Buenos Aires: Amorrortu.

Josso, M. C. (2006). Os relatos de histórias de vida como desvelamento dos desafios existenciais da formação e do conhecimento: destinos sócio-culturais e projetos de vida programados na invenção de si. In E. C. Souza, & M. H. Abrahão (Orgs.), Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si (pp. 21-40). Porto Alegre: EDIPUCRS, EDUNEB.

Lechner, E. (2006). Narrativas autobiográficas e transformação de si: devir identitário em acção. InE. C. Souza, & M. H. Abrahão (Orgs.), Tempos, narrativas e ficções: a invenção de si (pp. 171-182). Porto Alegre: EDIPUCRS, EDUNEB.

Lincoln, Y. S., & Denzin, N. K. (2006). O sétimo momento: deixando o passado para trás. In N. K. Denzin, & Y. S. Lincoln, O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens (S. R. Netz, Trad.) (2a ed., pp. 389-406). Porto Alegre: Artmed.

Lincoln, Y. S., & Guba, E. G. (2006). Controvérsias paradigmáticas, contradições e confluências emergentes. In N. K. Denzin, & Y. S. Lincoln, O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens (S. R. Netz, Trad., 2a ed.). Porto Alegre: Artmed.

Lopes, A. (2007). As identidades dos(as) professores(as) portugueses(as) em tempos de mudança: resultados de investigação no 1..º CEB. In M. A. Flores, & I. C. Viana (Orgs.), Profissionalismo docente em transição: as identidades dos professores em tempos de mudança. (pp. 8392). Braga: CIEd.

Lyotard, J. (1991). La condición postmoderna: informe sobre el saber (2a ed.). (M. A. Rato, Trad.) Buenos Aires: Red Editorial Iberoamericana.

Macedo, R. S. (2009). Outras luzes: um rigor intercrítico para uma etnopesquisa politica. In R. S. Macedo, D. Galeffi, & A. PimentelL, Um rigor outro sobre a qualidade na pesquisa qualitativa: educação e ciências humanas (pp. 75-126). Salvador: EDUFBA.

Machado, G. (2007). Ser professora/ser pessoa. In M. A. Flores, & I. C. Viana (Orgs.), Profissionalismo docente em transição: as identidades dos professores em tempos de mudança (pp. 215224). Braga: CIEd.

Moran-Ellis, J., Alexander, V. D., Cronin, A., Dickinson, M., Fielding, J., Sleney, J., … Thomas, H. (2006, January). Triangulation and integration: Processes, claims and implications. Qualitative Research, 6(1), 45-59.

Nóvoa, A. (2000). Os professores e as histórias da sua vida. In A. Nóvoa (Org.), Vidas de professores (pp. 11-30). Porto: Porto Editora.

Nóvoa, A., & Finger, M. (1988). O método (auto)biográfico e a formação. Lisboa: MS/DRHS/CFAP.

Pamplona, A. S., & Carvalho, D. L. (2009). Comunidades de prática e conflitos de identidade na formação do professor de matemática que ensina estatística. In D. Fiorentini, & R. C. Grando (Orgs.), Práticas de formação e de pesquisa de professore que ensinam matemática (pp. 211-231). Campinas, SP: Mercado de Letras.

Passeggi, M. C. (2010). Narrar é humano! Autobiografar é um processo civilizatório. In M. C. Passeggi, & V. B. Silva, Invenções de vida, compreensão de itinerários e alternativas de formação (pp. 103-130). São Paulo: Cultura Acadêmica.

Ribeiro, J. U. (2011). Viva o povo brasileiro (5a ed.). Rio de Janeiro: Objetiva.

Ruppel, P. S., & Mey, G. (2015). Grounded Theory Methodology: Narrativity Revisited. Integrative Psychological and Behavioral Science, 49(2), 174-186.

Santos, B. S. (1995). Um discurso sobre as ciências (7a ed.). Porto: Afrontamento.

Silva, A. M. (2007). Ser professor(a): dinâmicas identitárias e desenvolvimento profissional. In M. A. Flores, & I. C. Viana (Orgs.), Profissionalismo docente em transição: as identidades dos professores em tempos de mudança (pp. 155-163). Braga: CIEd.

Souza, E. C. (2006). A arte de contar e trocar experiências: reflexões teórico-metodológicas sobre história de vida em formação. Revista Educação em Questão, 25(11), 22-39.

Souza, E. C. (2008). (Auto)biografia, identidades e alteridade: modos de narração, escritas de si e práticas de formação na pós-graduação. Revista Fórum Identidades, 4, 37-50.

Souza, E. C., & Passeggi, M. C. (2011). Dossiê (Auto)Biografia e Educação: pesquisa e práticas de formação – apresentação. Educação em Revista, 27(01), 327-332.

Souza, E. C., Sousa, C. P., & Catani, D. B. (2008). A pesquisa (auto)biográfica e a invenção de si no Brasil. Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade, 17(29), 31-42.

Sparkes, A. C. (2015). Developing mixed methods research in sport and exercise psychology: Critical reflections on five points of controversy. Psychology of Sport and Exercise, 16(3), 4959.

Stephanou, M. (2008). Jogos de memórias nas esquinas dos tempos: territórios e práticas da pesquisa (auto)biográfica na pós-graduação em Educação no Brasil. In E. C. Souza, & M. C. Passeggi (Orgs.), Pesquisa (auto)biográfica: cotidiano, imaginário e memória (pp. 19-53). São Paulo: PAULUS, EDUFRN.

Suárez, D. H. (2010). Documentación narrativa de experiencias pedagógicas: Indagaciónformación-acción entre docentes. In M. C. Passeggi, & V. B. Silva, Invenções de vidas, compreensão de itinerários e alternativas de formação (pp. 181-204). São Paulo: Cultura Acadêmica.

Weller, W. (2010). Grupos de discussão: aportes teóricos e metodológicos. In W. Weller, & N. Pfaff (Orgs.), Metodologias da pesquisa qualitativa em educação: teoria e prática (pp. 54-66). Petrópolis: Vozes.

Wenger, E. (1998). Communities of practice: Learning, meaning, and identity. Cambridge: Cambridge University Press.

Proposições utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Download data is not yet available.