Banner Portal
O cinema educativo de Humberto Mauro
Acesso Remoto

Palavras-chave

Cinema educativo
Humberto Mauro (1897-1983)
Instituto Nacional de Cinema Educativo (Ince)
Nação
Sociologia do cinema

Como Citar

TREVISAN , Anderson Ricardo. O cinema educativo de Humberto Mauro: análise do filme Cantos de Trabalho. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 30, p. 1–22, 2019. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8656724. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

O filme Cantos de Trabalho, de 1955, é um dos curtas-metragens da série Brasilianas, dirigida por Humberto Mauro no Instituto Nacional de Cinema Educativo (Ince) entre 1945 e 1956. Analisando-o segundo os pressupostos teóricos da Sociologia da Arte e do Cinema, foi possível estabelecer relações entre a construção visual e os valores da época, em que o Brasil ainda buscava sua identidade enquanto nação. No filme, povoado por homens e mulheres simples, na sua maioria afrodescendentes, é possível notar uma nação sendo desenhada, estando no passado patriarcal e escravista a sua principal referência.

Acesso Remoto

Referências

Acervo digital: Scène de carnaval. Paveurs. Marchande d’atacaça. (n.d.). Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin. Recuperado de https://digital.bbm.usp.br/handle/bbm/3739.

A fazenda mineira. (n.d.). Memorial Minas Gerais. Recuperado de http://memorialvale.com.br/2017/07/12/a-fazenda-mineira/.

Arruda, M. A. N. (1999). Mitologia da mineiridade: o imaginário mineiro na vida política e cultural do Brasil. São Paulo: Brasiliense.

Balázs, B. (2008). A face do homem. In I. Xavier, A experiência do cinema: antologia (pp. 92-96). Rio de Janeiro: Graal.

Barthes, R. (1990). O óbvio e o obtuso. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Bruni, J. C. (1993). A água e a vida. Tempo social, 5(1-2), 53-65.

Burke, P. (2008). O que é história cultural? Rio de Janeiro: Zahar.

Burke, P. (2017). Testemunha ocular: o uso de imagens como evidência histórica. São Paulo: Editora Unesp.

Calceteiros. (2017). Enciclopédia Itaú Cultural. Recuperado de http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra1585/calceteiros.

Candido, A. (1999). Iniciação à literatura brasileira. São Paulo: Humanitas.

Candido, A. (2003). A Revolução de 1930 e a cultura. In A. Candido, A educação pela noite e outros ensaios (pp. 181-198). São Paulo: Ática.

Cardoso, V. B., Bandeira, R., Siqueira, J. (2003). Castro Maya: colecionador de Debret. Rio de Janeiro: Capivara.

Carrière, J.-C. (1995). A linguagem secreta do cinema. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Costa, T. G. C. (2015). Cantos de trabalho no cinema brasileiro: uma análise das obras de Humberto Mauro e Leon Hirszman. Dissertação de Mestrado, Universidade de São Paulo, São Paulo.

Debret, J.-B. (2015). Viagem pitoresca e histórica ao Brasil (Prefácio e Organização de J. Leenhardt). São Paulo: Imprensa Oficial.

Dutra, E. F. (2006). A nação nos livros: a biblioteca ideal na coleção Brasiliana. In E. F. Dutra, & J-Y. Mollier, (Org.), Política, nação e edição: o lugar dos impressos na construção da vida política: Brasil, Europa e Américas nos séculos XVIII-XX (pp. 299-314). São Paulo: Annablume.

Fabris, A. (1990). Portinari, pintor social. São Paulo: Perspectiva.

Fabris, A. (2003). O pensamento visual. In A. M. Catani, W. Garcia, B. Lyra, G. Santana, M. Fabris, F. P. Ramos, … J. Gatti (Org.), Estudos Socine de Cinema: Ano IV (pp. 17-25). São Paulo: Panorama.

Francastel, P. (1970). Études de sociologie de l’art. Paris: Denoël/Gonthier.

Francastel, P. (1983). Imagem, visão e imaginação. Lisboa: Edições 70.

Francastel, P. (1993). A realidade figurativa. São Paulo: Perspectiva.

Ginzburg, C. (2003). De Warburg a Gombrich: notas sobre um problema de método. In Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história (pp. 41-93). São Paulo: Companhia das Letras.

Gombrich, E. H. (1996). Truth and the stereotype. In R. Woodfield (Ed.), The essential Gombrich (pp. 99-109). London: Phaidon.

Gombrich, E. H. (1999). História social da arte. In Meditações sobre um cavalinho de pau e outros ensaios sobre teoria da arte (pp. 86-95). São Paulo: Edusp.

Gomes, P. E. S. (1974). Humberto Mauro, Cataguases, Cinearte. São Paulo: Perspectiva.

Hallewell, L. (2005). O livro no Brasil: sua história. São Paulo: Edusc.

Haskell, F. (1997). Mecenas e pintores: arte e sociedade na Itália barroca. São Paulo: Edusp.

Hauser, A. (1982). História social da literatura e da arte. São Paulo: Mestre Jou.

Heller, A. (2004). O cotidiano e a história. São Paulo: Paz e Terra.

Holly, M. A. (1985). Panofsky and the foundations of art history. New York: Cornell University Press.

Lago, P. C. (2009). Brasiliana Itaú: uma grande coleção dedicada ao Brasil. Rio de Janeiro: Capivara.

Marcondes, M. A. (Org.). (1998). Enciclopédia da música brasileira: erudita, folclórica e popular (2a ed. rev. ampl.). São Paulo: Art.

Menezes, P. (1996). Cinema: imagem e interpretação. Tempo Social, 8(2), 83-104.

Menezes, P. (1997). A trama das imagens. São Paulo: Edusp.

Menezes, P. (2015). O passado revisitado. In A. R. Trevisan, A redescoberta de Debret no Brasil modernista (pp. 15-17). São Paulo: Alameda.

Mestiço. (2017). Enciclopédia Itaú Cultural. Recuperado de http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra3202/mestico.

Meyer, M. (2001). Um eterno retorno: as descobertas do Brasil. In Caminhos do imaginário no Brasil (pp. 19-46). São Paulo: Edusp.

Morettin, E. (2013). Humberto Mauro, cinema, história. São Paulo: Alameda.

Morin, E. (2008). A alma do cinema. In I. Xavier, A experiência do cinema: antologia (pp. 145-172). Rio de Janeiro: Graal.

Panofsky, E. (1986). Estudos de iconologia: temas humanísticos na arte do Renascimento. Lisboa: Estampa.

Pontes, H. (1998). Retratos do Brasil: um estudo dos editores, das editoras e das “Coleções Brasilianas” nas décadas de 1930, 40 e 50. BIB, (26), 56-89.

Schvarzman, S. (2004). Humberto Mauro e as imagens do Brasil. São Paulo: Editora Unesp.

Schwarcz, L. M. (2008). O espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil 18701930. São Paulo: Companhia das Letras.

Schwarz, R. (1990). Um mestre na periferia do capitalismo: Machado de Assis. São Paulo: Duas Cidades.

Sorlin, P. (1977). Sociologie du cinéma: ouverture pour l’histoire du demain. Paris: Aubier Montaigne.

Trevisan, A. R. (2015). A redescoberta de Debret no Brasil modernista. São Paulo: Alameda.

Trevisan, A. R. (2016). Cinema, história e nação: Humberto Mauro e O Descobrimento do Brasil. Estudos de Sociologia, 21(40), 215-235.

Vigotski, L. S. (2008). Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes.

Williams, R. (1997). Você é marxista, não é? Praga: Revista de Estudos Marxistas, 2, 123-133.

Williams, R. (2000). Cultura. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Williams, R. (2003). El análisis de la cultura. In R. Williams, La Larga Revolución (pp. 51-77). Buenos Aires: Nueva Visión.

Wölfflin, H. (1989). Conceitos fundamentais da História da arte: o problema da evolução dos estilos na arte mais recente. São Paulo: Martins Fontes.

Xavier, I. (Org.). (2008). A experiência do cinema: antologia. Rio de Janeiro: Graal.

Mauro, H. (Diretor), Mauro, J. A. (Diretor de fotografia), & Taranto, A. (Arranjos). (1955). Cantos de trabalho (Brasilianas nº 05) [Curta-metragem] (35 mm, sonoro, branco e preto, 10 min.). Brasil: Instituto Nacional de Cinema Educativo.

Proposições utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.