Banner Portal
Biopoder, vida e educação
Acesso Remoto

Palavras-chave

Michel Foucault
Ensino fundamental
Livro didático

Como Citar

AZEVEDO , Rodrigo de Oliveira; VEIGA-NETO, Alfredo José da. Biopoder, vida e educação . Pro-Posições, Campinas, SP, v. 30, p. 1–22, 2019. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8656731. Acesso em: 18 abr. 2024.

Resumo

A vida tem sido recorrentemente tomada como objeto do discurso. Mas como concebemos esta vida que nos é demasiadamente importante? Neste texto, de inspiração foucaultiana, analisamos a maneira como a vida está enunciada em livros didáticos utilizados em duas escolas localizadas na capital de um estado brasileiro e descrevemos algumas forças que tornam possíveis esses enunciados. Primeiramente, não percebemos diferenças na maneira como os livros descrevem a vida. Ademais, ao constatar uma justaposição entre as noções de vida e corpo, cogitamos que os livros pesquisados contribuem com a educação dos alunos para uma forma de exercício do poder que é concomitantemente individualizadora e generalizadora: o biopoder.

Acesso Remoto

Referências

Aquino, J. R. G. (2015). A biopolítica educacional para além dos muros da escola. IHU OnLine, 472(15), 54-56.

Bauman, Z. (2001). Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.

Bezerra Jr., B. (2015). Biopolítica e biologia, hélices do DNA contemporâneo. IHU On-Line, 472(15), 43-47.

Borgatto, A. M. T., Bertin, T. C. H., & Marchezi, V. L. C. (2011a). Apis: letramento e alfabetização (Vol. 1). São Paulo: Ática.

Borgatto, A. M. T., Bertin, T. C. H., & Marchezi, V. L. C. (2011b). Apis: letramento e alfabetização (Vol. 3). São Paulo: Ática.

Brasil (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulga em 5 de outubro de 1988 (24a ed. atual. e ampl.). São Paulo: Saraiva.

Brasil (2013). Diretrizes Curriculares nacionais gerais da educação básica. Brasília, DF: MEC, SEB, Dicei.

Castro, E. (2012). O governo da vida. Ecopolítica, 3, 69-98.

Costa, M. V. (2007). A escola tem futuro? (2a ed.) Rio de Janeiro: Lamparina.

Costa, M. V. (2009). A educação na cultura da mídia e do consumo. Rio de Janeiro: Lamparina.

Cruz, E. R. (2008). Origens, mítica e científicas. Ciência e Cultura, 60(spe 1), 68-72.

Ferraro, J. L. S. (2011). A biologia e o discurso sobre a vida: Aproximações acerca do conceito de vida em livros didáticos. Porto Alegre: Editora da PUC-RS.

Foucault, M. (1979). Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal.

Foucault, M. (1988). História da sexualidade I: A vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal.

Foucault, M. (1999). Em defesa da sociedade: Curso no Collège de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes.

Foucault, M. (2007). As palavras e as coisas: Uma arqueologia das ciências humanas (9a ed.). São Paulo: Martins Fontes.

Foucault, M. (2008). A arqueologia do saber (7a ed.). Rio de Janeiro: Forense Universitária.

Foucault, M. (2009). Vigiar e punir: Nascimento da prisão (36a ed.). Petrópolis: Vozes.

Foucault, M. (2010). A hermenêutica do sujeito: Curso no Collège de France (1981-1982). São Paulo: WMF Martins Fontes.

Gallo, S. (2008). Eu, o outro e tantos outros: Educação, alteridade e filosofia da diferença. Trabalho apresentado no II Congresso Internacional Cotidiano: Diálogos Sobre Diálogos, Rio de Janeiro: Universidade Federal Fluminense.

García, M. A. J., & Vázquez, A. M. V. (2015). O exercício da liberdade como cuidado de si. IHU On-Line, 472(15), 82-86.

Gaudenzi, P., & Ortega, F. (2012). O estatuto da medicalização e as interpretações de Ivan Illich e Michel Foucault como ferramentas conceituais para o estudo da desmedicalização. Interface, 16(40), 21-34.

Macedo, A. V., Leitão, R. M., Mindlin, B., & Freire, J. R. B. (2002). A questão indígena na sala de aula. Congresso Brasileiro de Qualidade na Educação: Formação de professores: educação indígena. Brasília, DF: MEC, SEF.

Marsico, M. T., Carvalho Neto, A. C., & Antunes, M. E. M. (2011a). Marcha criança: Ciências (Ensino Fundamental, 12a ed., Vol. 1). São Paulo: Scipione.

Marsico, M. T., Carvalho Neto, A. C., & Antunes, M. E. M. (2011b). Marcha criança: Ciências (Ensino Fundamental, 12a ed., Vol. 2). São Paulo: Scipione.

Marsico, M. T., Carvalho Neto, A. C., & Antunes, M. E. M. (2011c). Marcha criança: Ciências (Ensino Fundamental, 12a ed., Vol. 5). São Paulo: Scipione.

Moraes, A. V., & Veiga-Neto, A. (2008). Disciplina e controle na sala de aula: Do aluno dócil ao aluno flexível. Trabalho apresentado no IV Colóquio Luso-Brasileiro sobre Questões Curriculares. Florianópolis: UFSC.

Peters, M. (2015). Financeirização, o ácido que corrói a democracia. IHU On-Line, 472(15), 2632.

Portocarrero, V. (2009). As ciências da vida: De Canguilhem a Foucault. Rio de Janeiro: Fiocruz.

Silva, T. T. (2007). Documentos de identidade: Uma introdução às teorias do currículo (2a ed.). Belo Horizonte: Autêntica.

Veiga-Neto, A. (2002). De geometrias, currículo e diferenças. Educação & Sociedade, 23(79), 169-186.

World Health Organization (2015). Clean care is safer care. Geneva. Recuperado de http://www.who.int/infection-prevention/en/.

Proposições utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.