Resumo
Os estudos e as pesquisas do e sobre o corpo muito recentemente se tornaram objeto de investigação das ciências humanas e também do campo da educação. Este artigo tem como objetivo apresentar a produção da revista Pro-Posições, relacionada aos estudos e às pesquisas sobre esse tema, desenvolvidas a partir de distintas abordagens e perspectivas teóricas, desde a sua criação em 1990 até 2018. Esta produção foi repertoriada por meio de buscas nos campos título, resumo e palavras-chave, utilizando-se dos seguintes descritores: corpo; cuerpo; educação física; ginástic; gímnic; dança; esport; lazer; recrea. Foi possível identificar um conjunto significativo de 105 publicações que abrangem artigos, apresentações, resenhas e outros textos, contemplando as diferentes seções da revista. Isso também demonstra ser este um periódico sintonizado com temas emergentes, originais e/ou pouco considerados, podendo ser reconhecido como uma publicação da área da educação fortemente aberta ao diálogo amplo e qualificado.
Referências
Bittencourt, A. B., & Mercuri, E. (2009, setembro/dezembro). Entre capas e letras, embates e crenças. 20 anos de Pro-Posições. Pro-Posições, 20(3[60]), 161-178. Recuperado em 10 de janeiro de 2019, dehttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103- 73072009000300011.
Cadernos Cedes. (1999, agosto). Corpo e educação. 19(48). Recuperado em 10 de janeiro de 2019, de https://www.cedes.unicamp.br/publicacoes/edicao/282.
Communications (2007). Corps et techniques. (81). Recuperado em 10 de janeiro de 2019, de http://www.seuil.com/ouvrage/communications-n-81-corps-et-techniquescollectif/9782020917643.
Corbin, A., Courtine, J-J., & Vigarello, G. (Dir.). (2005). Histoire du corps (Vol. 3). Paris: Seuil.
Ehrenberg, A. (1991). Le culte de la performance.Paris: Hachette.
Elias, N. (1994). O processo civilizador: uma história dos costumes (Vol. 1, 2a ed.). Rio de Janeiro: Zahar.
Góis Junior, E., Soares, C. L., & Terra, V. D. S. (2015, outubro/dezembro). Corpo-máquina: diálogos entre discursos científicos e a ginástica. Movimento, 21(4), 973-984. Recuperado em 10 de janeiro de 2019, de https://seer.ufrgs.br/Movimento/article/view/52754.
Priore, M. del, & Amantino, M. (Org.). (2011). História do corpo no Brasil. São Paulo: Editora da Unesp.
Richter, A. C., Santos, C. S., & Vaz, A. F. (2018). Concepções de corpo nos indicadores da qualidade na Educação Infantil (MEC-2009). Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, 26(121), 1-20. Recuperado em 10 de janeiro de 2019, de http://dx.doi.org/10.14507/epaa.26.3361.
Sant’Anna, D. B. de. (1994). O prazer justificado. História e Lazer (São Paulo, 1969-1979). São Paulo: Marco Zero.
Sant’Anna, D. B. de. (2003). Políticas do corpo. São Paulo: Estação Liberdade
Sant’Anna, D. B. de. (2005). Do culto à performance à cultura da cortesia. In A. M. Silva,& I. R. Damiani (Orgs.), Práticas corporais (Vol. 1, pp. 65-75). Florianópolis: Nauemblu Ciência e Arte.
Sant’Anna, D. B. de. (2011a). Corpos de passagem.Ensaios sobre a subjetividade contemporânea (3a ed.). São Paulo: Estação Liberdade.
Sant’Anna, D. B. de. (2011b). É possível realizar uma história do corpo. In C. L. Soares (Org.), Corpo e História (4a ed., pp. 3-24). Campinas: Autores Associados.
Sant’Anna, D. B. de. (2014). História da beleza no Brasil. São Paulo: Contexto.
Sant’Anna, D. B. de. (2016). O corpo e a cidade das águas: São Paulo (1840-1910). In C. L. Soares (Org.), Uma educação pela natureza: a vida ao ar livre, o corpo e a ordem urbana (pp. 157- 179). Campinas: Autores Associados.
Silva, A. M. (2001). Corpo, ciência e mercado: reflexões acerca da gestação de um novo arquétipo da felicidade. Campinas/Florianópolis: Autores Associados e Editora da UFSC.
Soares, C. L. (2003, maio/agosto). Dossiê: A visibilidade do corpo. Pro-Posições,14(2). Recuperado em 10 de janeiro de 2019, de https://www.fe.unicamp.br/publicacoes/lancamentos/2205.
Soares, C. L. (2011). Corpo e História (4a ed.). Campinas: Autores Associados.
Soares, C. L. (2014). Educação do corpo (verbete). In F. J. González,&Fensterseifer, P. E. (Orgs.), Dicionário Crítico de Educação Física (3a ed. rev. e ampl., pp. 219-225) Ijuí, RS: Editora UNIJUÍ.
Vaz, A. F. (1999, agosto). Treinar o corpo, dominar a natureza: notas para uma análise do esporte com base no treinamento corporal. Cadernos Cedes,19(48), 89-108. Recuperado em 10 de janeiro de 2019, de: http://livroseducacaofisica.br.tripod.com/Treinar%20o%20corpo.pdf.
Vaz, A. F. (2011). Memória e progresso: sobre a presença do corpo na arqueologia da modernidade em Walter Benjamin. In C. L. Soares (Org.), Corpo e História (4a ed., pp. 43-60). Campinas: Autores Associados.
Vaz, A. F. (2016a). Corpo, natureza, experiência: aspectos da crítica romântica em Walter Benjamin. In C. L. Soares (Org.), Uma educação pela natureza: a vida ao ar livre, o corpo e a ordem urbana (pp. 47-67). Campinas: Autores Associados.
Vaz, A. F. (2016b). Esporte: encontro entre corpo, técnica e tecnologia. Cadernos de Formação RBCE, 7, 88-96. Recuperado em 10 de janeiro de 2019, de http://revista.cbce.org.br/index.php/cadernos/article/view/2242.
Vigarello, G. (1978). Le corps redressé: Histoire d’um pouvoir pédagogique. Paris: Jean-Pierre Delarge.
Vigarello, G. (1988). Une histoire culturelle du sport: Techniques d’hier... et d’aujourd’hui. Paris: Robert Laffont.
Vigarello, G. (1996). O limpo e o sujo: uma história da higiene corporal. São Paulo: Martins Fontes.
Vigarello, G. (2004). L’histoire de la beauté. Paris: Seuil.
Vigarello, G. (2010). Les métamorphoses du gras: Histoire de l’obésité. Paris: Seuil.
Vigarello, G. (2014). Le sentiment de soi: Histoire de la perception du corps. Paris: Seuil.
A Proposições utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.