Banner Portal
A autoridade do professor no contexto da autoridade algorítmica digital

Palavras-chave

Autoridade
Ambivalência de amor e ódio
Professores e alunos
Algoritmos
Cultura digital.

Como Citar

ZUIN, Antônio Álvaro Soares; ZUIN , Vânia Gomes. A autoridade do professor no contexto da autoridade algorítmica digital. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 30, p. 1–24, 2020. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8658063. Acesso em: 19 abr. 2024.

Resumo

Na história do desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem, a figura do professor sempre se destacou como de fundamental importância para que os alunos desenvolvessem suas capacidades cognitivas, afetivas e éticas. Porém, na sociedade da cultura digital, observam-se indícios de transformações radicais nessa relação, sobretudo porque os alunos acessam as informações, algoritmicamente localizadas, por meio de seus aparelhos eletrônicos, principalmente os celulares. Diante desse quadro, os autores deste artigo têm como objetivo principal refletir criticamente sobre a forma como a autoridade do professor está gradativamente se subsumindo em relação à autoridade algorítmica digital. Conclui-se que a crítica desse processo de subordinação torna-se necessária para que se possa pensar como os professores e alunos podem se tornar autores e artífices do processo de ensino e aprendizagem por meio da tecnologia digital.

Referências

Adorno, T. W. (1972). Studies in the authoritarian personality. In Gesammelte Schriften 9: Soziologische Schriften II: Erste Hälfte (pp. 143-508). Frankfurt am Main: Suhrkamp Verlag.

Algoritmo. (2018). In Michaelis: Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. Recuperado de http://michaelis.uol.com.br/palavra/4lD9/algoritmo/.

Anders, G.(2002). Die Antiquiertheit des Menschen I. München: C. H. Beck.

Arendt, H. (2009). Entre o passado e o futuro (M. W. Barbosa, trad.). São Paulo: Ática. E

Beer, D. (2012). Open access and academic publishing: Some lessons from music culture. Political Geography, (31), 256-259.

Beer, D. (2016). The social power of algorithms. Information, Communication & Society, 20(1), 1- 13.

Bucher, T. (2012). Want to be on the top? Algorithmic power and the threat of invisibility on Facebook. New Media & Society, 14(7), 1-17.

Bucher, T. (2017). The algorithmic imaginary: Exploring the ordinary affects of Facebook algorithms. Information, Communication & Society, 20(1), 30-44.

Comênio, J. A. (1985). Didáctica magna (J. F. Gomes, trad.). Lisboa: Editora da Fundação Calouste Gulbenkian.

Crary, J. (2015). 24/7: Capitalismo tardio e os fins do sono (J. Toledo Jr., trad.). São Paulo: Cosac Naify, 2015.

Greenfield, A. (2017). Radical technologies: The design of everyday life. London: Verso.

Herbart, J. F. (2003). Pedagogia geral (L. Scheidl, trad.). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

Kant, I. (2005). Resposta à pergunta: Que é esclarecimento? In Textos seletos (F. S. Fernandes, trad., pp. 100-108). Petrópolis: Vozes.

Lash, S. (2007). Power after hegemony: Cultural studies in mutation? Theory, Culture & Society, 24(3), 55-78.

Lima, M. (2018, 15 de abril). Como em episódio da série ‘Black Mirror’, China vai dar notas a cidadãos. Estadão: Link. Recuperado de http://link.estadao.com.br/noticias/geral,como-em-episodio-da-serie-blackmirrorchina-vai-dar-notas-a-cidadaos,70002268857.

Mager, A. (2012). Algorithmic ideology. Information, Communication & Society, 15(5), 769-787.

Manacorda, M. A. (1989). História da educação: Da antiguidade aos nossos dias (G. L. Mônaco, trad.). São Paulo: Cortez.

Mackenzie, A., & Vurdubakis, T. (2011). Codes and codings in crisis: Signification, performativity and excess. Theory, Culture & Society, 28(3), 3-23.

Pasquale, F. (2015). The black box society: The secret algorithms that control money and information. Cambridge: Harvard University Press.

Postman, N. (2005). O desaparecimento da infância. (S. M. A. Carvalho & J. L. Melo, trads.). Rio de Janeiro: Graphia Editorial.

Rosa, H. (2016). Beschleunigung: die Veränderung der Zeitskulturen in der Moderne. Franfkfurt am Main: Suhrkamp Verlag.

Rousseau, J. J. (1992). Emílio ou da educação (S. Milliet, trad.). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.

Skinner, B. F. (1972). Tecnologia do ensino (R. Azzi, trad.). São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária. Tomás de Aquino. (1988). Coleção Os pensadores: Sto.

Tomás e Dante (L. J. Baraúna, trad.). São Paulo: Nova Cultural.

Türcke, C. (2016). Hiperativos! Abaixo a cultura do déficit de atenção (J. P. Antunes, trad.). Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Van Dijck, J. (2004). Memory matters in the digital age. Configutations, 12(3), 349-373.

Van Dijck, J. (2013). The culture of connectivity: A critical history of social media. Oxford: Oxford University Press.

Van House, N., & Churchill, E. F. (2008). Technologies of memory: Key issues and critical perspectives. Memory Studies, 1(3), 295-310.

Proposições utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.

Downloads

Não há dados estatísticos.