Abstract
This article aims to establish the parallels between the changes that occurred at the end of the 1920s concerning teaching mathematics in Brazil and the fictional production of Júlio Cézar de Mello e Souza (Malba Tahan). The period chosen for analysis is circumscribed between the beginning of the 1920s and the publication of O homem que calculava in 1938. It is assumed that Malba Tahan appears before the writer Mello e Souza, which means an “Arab” writer. The process of identification with the pseudonym was gradual. There were doubts about the authorship at the time of the publication of the first short stories. In 1938, it was already known to everyone that Malba Tahan was the pseudonym of Mello e Souza. Therefore, we intend to work with two aspects. One focuses on how Mello e Souza has positioned himself as a fiction writer. The other consists of his activity as an educator and the reflections in his fictional production, especially in the work O homem que calculava. Both start from the assumption that there was a process of identity construction before the public.
References
Azevedo, A. (1985). Mattos, Malta ou Matta? Romance ao correr da pena. Nova Fronteira.
Carvalho, M. M.C. de (2000). Reformas da instrução pública na década de 1920. In E. M. T. Lopes, L. M. Farias Filho, C. G. Veiga (Orgs.), 500 anos de Educação no Brasil (pp. 225-252). Autêntica.
Cernic, A. F. (2008). Machado de Assis: humor e política no segundo reinado. Revista de Letras, 2
Chartier, R. (2002). História e literatura. In À beira da falésia: a história entre incertezas e inquietude (pp. 255-272). Ed. Universidade/UFRGS.
Faria, J. (2004). A prática de Júlio César de Mello e Souza Malba Tahan: um olhar a partir da concepção de interdisciplinaridade de Ivani Fazenda [Dissertação de mestrado, Universidade Metodista de São Paulo].
Hallewell (1985). O livro no Brasil. Sua história Edusp.
Hansen, P. S. (2016). A literatura infantil no Brasil e em Portugal: problemas para a sua historiografia. Sarmiento, 20
Kalifa, D. (1995). L’encre et le sang. Récits de crime et société à La Belle Époque Librairie Arthème Fayard.
Leão, A. B. (2007). A livraria Garnier e a história dos livros infantis no Brasil - gênese e formação de um campo literário (1858-1920). História da Educação, 21
Lorenzato S. (1995). Um (re)encontro com Malba Tahan. Revista Zetetiké, 3(4).
Lorenzato S. (2015). 6 de maio, dia nacional da matemática. Histemat, 1(1).
Miorim, M. Â. (1998). Introdução à história da educação matemática Atual.
Oliveira, C. C. (2007). A sombra do arco-íris: um estudo histórico/mitocrítico do discurso pedagógico de Malba Tahan [Tese de doutorado, Universidade de São Paulo]. http://www2.fe.usp.br/~etnomat/teses/sombra-arco-iris.pdf
Oliveira, C. C. (2017). A Revista Lilaváti (1957) de Malba Tahan: buscando situações de aprendizagem acerca da história da matemática como recurso didático. Recuperado de https://www.malbatahan.com.br/wp-content/uploads/2017/08/Cristiane-Coppe-de-Oliveira1-Sobre-a-revsista-Lilavati-ENAPHEN.pdf
Paulilo, A. (2015). Políticas públicas de educação: a estratégia como invenção – Rio de Janeiro, 1922-1935 Editora da Unicamp.
Pereira Neto, A. F. (2012). Um árabe bem brasileiro. Revista de História da Biblioteca Nacional, 7(84).
Raffaini, P. T. (2016). A livraria Garnier e a tradução e edição de livros para a infância (1890- 1920). In A. C. Gomes, P. S. Hansen (Orgs.), Intelectuais Mediadores. Práticas culturais e ação política (pp. 66-91). Civilização Brasileira.
Siqueira Filho, M. G. (2008). Ali Iezid Izz-Edim Ibn Hank Malba Tahan: episódios do nascimento e manutenção de um autor-personagem [Tese de doutorado, Unicamp]. file:///C:/Users/Junior%20Silva/Downloads/SiqueiraFilho_MoysesGoncalves_D.pdf
Souza, E. K. V., & Fossa, J. A. (2014). O pioneirismo de Malba Tahan na educação matemática brasileira [Apresentação de trabalho]. 14º Seminário de História da Ciência e da Tecnologia, Belo Horizonte, MG, Brasil.
Tahan, M. (1931c). Maktub! A noite ilustrada Fundo Malba Tahan 02.006.0020-02.
Tahan, M. (1924, 10 de julho). A bússola. A Noite https://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=348970
Tahan, M. (1927, 19 de janeiro). O leão. O Tico-Tico https://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=153079
Tahan, M. (1927, 27 de abril). A lenda dos peixes vermelhos. O Tico-Tico https://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=153079
Tahan, M. (1927, 27 de fevereiro). Uma fábula sobre a fábula. O Jornal https://memoria.bn.br/DocReader/docreader.aspx?bib=110523_02
Tahan, M. (1931a). O eremita indu. Lanterna Mágica, Diário da Noite Fundo Malba Tahan 02.004.0063-02.
Tahan, M. (1931b). O nome de Deus. Lanterna Mágica, Diário da Noite Fundo Malba Tahan 02.004.0044-02.
Tahan, M. (1938). O homem que calculava. Aventuras de um singular calculista persa Editora A.B.C.
Tahan, M. (s.d.). Contos de Malba Tahan (2a ed.).
Tahan, M., & Albuquerque, I. (1937). Tudo é fácil (Matemática infantil). Editora A.B.C.
Thérenty, M.-E. (2003). Pour une histoire littéraire de la presse au XIXe siècle. Revue d’histoire littéraire de la France, 3 http://www.cairn.info/revue-d-histoire-litteraire-de-la-france-2003-3-page-625.htm
Valente, W. (2003). Controvérsias sobre educação matemática no Brasil: Malba Tahan versus Jacomo Stávale. Cadernos de Pesquisa, 120
Valente, W. (2004). Mello e Souza e a crítica aos livros didáticos de matemática: demolindo concorrentes, construindo Malba Tahan. Revista Brasileira de História da Matemática, 4
Vidal, D. G. (2008). Educação e reforma: o Rio de Janeiro nos anos 1920-1930 Argvmentvm.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Copyright (c) 2023 Pro-Posições