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O inconsciente da escola
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Como Citar

BOURDIEU, Pierre. O inconsciente da escola. Pro-Posições, Campinas, SP, v. 24, n. 3, p. 227–234, 2016. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/proposic/article/view/8642526. Acesso em: 27 abr. 2024.

Resumo

O sistema de esquemas cognitivos que estão no princípio de construção da realidade e que são comuns, num determinado momento, ao conjunto de uma sociedade, constitui o inconsciente cultural, ou melhor, o “transcendental histórico” que serve de base ao senso comum (ou à doxa), isto é, a tudo aquilo que é “taken for granted”1 , que é percebido como evidente2 . Esse “transcendental histórico” é, sem dúvida, entre todos os aspectos da realidade histórica, aquele que os historiadores têm maior probabilidade de ignorar, e isso não apenas porque não há vestígio dele nos documentos históricos, que, por definição, não o registram. É como aquele que Hegel nomeia como “historiador original”, o qual, porque vive na própria época que descreve, relata tudo, menos o essencial, o que é evidente.
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Referências

BOURDIEU, P. Systèmes enseignement et systèmes de pensée. Revue Internationale des Sciences Sociales. Fonctions sociales de Education, Paris, v. 19, n. 3, p. 367-388, 1967.

BOURDIEU, P.; SAINT MARTIN, M. Les catégories de entendement

professoral. Actes de la Recherche en Sciences Sociales, Paris, v. 1, n. 1.3, p. 68-93, mai 1975.

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