Resumen
John Dewey (1859-1952), o filósofo da educação que defende a democracia e a liberdade de pensamento como condição para o desenvolvimento intelectual e emocional das crianças, batalha pelo pensamento crítico, focaliza a prática, vê e ouve crianças pequenas, e afasta as dicotomias para buscar sínteses. Ao assumir que ideias servem aos propósitos instrumentais de orientar a solução dos problemas do cotidiano, Dewey torna-se um dos expoentes do pragmatismo, por ele denominado instrumentalismo, porque busca as ideias como instrumento para a resolução de problemas reais. Ao adotar concepções de William James e Charles Sanders Peirce, concebe um fazer como uma práxis, que se diferencia de um ato mecânico e técnico ao prever consequências morais e sociais, fruto do pensamento reflexivo. Como representante da educação progressiva, valoriza o raciocínio e o espírito crítico da criança. A complexidade e a dificuldade de compreensão do pensamento deweyano geram críticas e usos inadequados de suas concepções pelas escolas do movimento escolanovista ao longo do século XX. Uma nova leitura possibilita a reapresentação de suas ideias no século XXI para promover novos diálogos na educação e na culturaA Proposições utiliza a licença do Creative Commons (CC), preservando assim, a integridade dos artigos em ambiente de acesso aberto.
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